terça-feira, 20 de agosto de 2013

Já se ouvem preces

A Bola
Ai Jesus!!!


Que aquilo lá por baixo anda mal , já todos o perceberam. Mas  quando se apelam às  preces divinas, ai, a coisa complica-se e, de tal forma,  que já nem os Delgados, "Manhosos e quejandos  conseguem argumentos para disfarçar  a barafunda em que andam metidos. 
Antes que o baralho de cartas se desmorone , antes disso, é preciso passar  o JJ de bestial(mestre da táctica) a besta o que de certo modo já foi conseguido.
Depois, continuar na caminhada do hipnotismo a que o homem dos pneus vai sujeitando os seus seguidores(entendam-se adeptos), mesmo que os Veigas, Berardos, Gaspar(o Ramos),  e outros que tais  se multipliquem nas frases contestatárias. saídas de toca onde não se vê  lobo.
Entretanto, vai-se organizando a largada  dos ratos de porão que já começou com a saída de Nazaré.
Depois, o último que feche a porta.
E enquanto isto, a gente, FCP,  lá vai  andando e rindo e continuando a ganhar
José Xavier
                                                                                                                                                                            

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

O Improvável Dragão - Pontapé de Saída


Bem-vindos amigos portistas e demais seguidores deste Mundo Azul e Branco.

Pois bem neste fim-de-semana inicia-se o ataque ao Tetra. Depois de no fim-de-semana anterior termos cumprido a nossa obrigação, na conquista de mais um título para o nosso palmarés, vai começar a prova de fundo, aquela que é a mais importante, quanto a mim, garantir a sua conquista.
Partimos com convicção que temos uma excelente equipa, um treinador com vontade de mostrar serviço e adeptos sempre sedentos de vitórias.
Este ano ao contrário do que é habitual estou mais apreensivo, o nosso adversário directo e os seus adeptos partem menos confiantes e eu gosto mais quando partem fanfarrões. 
Este pode ser um ano muito importante em termos anímicos, o nosso adversário parte fragilizado pelo terror que foi o final de época e se este ano voltam a perder o campeonato, poderá ser algo que os leve a um trambolhão do qual não sei se conseguirão levantar-se tão cedo. Por tudo isto temos de partir confiantes mas não exuberantes e fanfarrões, não podemos imitar aquilo que criticamos no nosso adversário.
Eu acompanhei pouco da pré-época, sinceramente, não sou daqueles que fico extasiado por fazer grandes pré-épocas bem com não fico aterrorizado com más pré-épocas. Lembrou-me há dias, um jornalista da nossa praça, a pré época do FCP para a época 86/87 (foi má) e no fim fomos campeões europeus!!

Quero com isto dizer que não devemos embandeirar em arco apenas porque fizemos uma boa pré-época e o nosso adversário directo, uma menos conseguida. O que realmente conta são os jogos a doer, os próprios jogadores predispõem-se de outra forma para esses jogos, por isso agora sim vai começar a prova de fundo, serão mais 9 meses de luta intensa e mais uma vez lembro que um clube como o nosso, que tem ganho o que tem ganho merece todo o nosso apoio, mesmo quando as coisas correm menos mal. 
Se há coisa que me preocupou nesta pré-época, foi a reacção à derrota em Londres com os turcos, as redes sociais invadiram-se de críticos e arautos da desgraça!! 
Como sabem sou defensor do grupo, fui-o durante o tempo de Vitor Pereira, muitas vezes sendo acusado de defender o treinador contra tudo e todos (felizmente o tempo deu-me razão), e continuarei a ser agora!! 
Aqueles que pediram a saída de Vitor Pereira, espero que não sejam os primeiros a pedir a cabeça de Paulo Fonseca se as coisas correrem mal. Lembrem-se que o campeonato nacional é uma prova de fundo e os jogos apesar de terem 90 minutos, podem muito bem ser ganhos aos 92!!



Domingo teremos a nossa primeira batalha, será contra um clube contra o qual nutro carinho e numa cidade que gosto muito!! Logo, se sairmos vencedores, espero que no fim do campeonato fique satisfeito por o ano do Tetra ter começado em Setúbal!!



Até os comemos!!

Até para a semana,

João Carlos,

O Improvável Dragão

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Joaquim Leão, o meu ídolo


Joaquim Leão

Agora que a presente edição da volta a Portugal em bicicleta, em versão mais reduzida por mor da maldita crise que nos atormenta o espírito e nos "alivia"  as carteiras, agora, à hora deste escrito, o pelotão já rola no sentido de Gouveia com passagem pelas Penhas/Douradas onde tudo se pode resolver(ou não) e onde os mais valentes darão mostras das suas reais capacidades.
Não obstante a mítica subida da Srª da graça que me prendem aos ecrans televisivos por razões afectivas e, ainda, porque  tive o privilégio de assistir a 1ª chegada ao monte farinha nos idos anos de 70, a serra da estrela e os finais das localidades que a constiturm,  foi sempre uma etapa de referencia das minhas paixões velocipédicas.
Pelo serpentear da serra, a simbiose do homem/bicicleta contra a luta titânica da  sinuosidade da serra era um espectáculo inolvidável que aviva sempre as memórias de difícil narração.
Destas memórias, como não podia deixar de ser, saltam as mais deslumbrantes camisolas do FCP que deram vida, cor, alegria e competição ao pelotão nacional.
Com Carlos Carvalho, Sousa Cardoso, Mário Silva, Onofre Tavares, José Pacheco Joaquim Santos, Marco Chagas e tantos outros onde se incluem aqueles que a minha geração só conhece dos registos históricos, os dragões, na altura depreciativamente apelidados de "Andrades", construíram uma hegemonia que ainda perdura nos nossos dias apesar dos longos anos de extinção da modalidade.
E falta aqui um. O enorme Joaquim Leão que dá o mote para a minha peça.
Por alguma razão poderia esquecer-me do meu ídolo de juventude?
Nem pensar! 
Joaquim Leão, proporcionou-me uma das maiores alegrias da minha vida  de dedicação ao FCP. 
Depois de quatro anos-também aqui somos tetra-1959/60/61/62 a ver as camisolas do clube sempre no podium, eis que chega um "intruso", de seu nome João Roque a "roubar-nos" a volta de 1963. Para um puto como eu aceitar este dislate era impensável, onde as emoções se sobrepõem à razão e os nossos têm prioridade sobre os  melhores. Coisas que a paixão juvenil não tem explicação.
Seja como for, Joaquim Leão, não sendo nenhuma estrela, no ano seguinte, em 1964, num assomo de paixão pela modalidade entrega total e amor ao clube vence a volta encarregando-se de restituir ao FCP o título de vencedor após uma luta heróica com os tubarões do pelotão.
Foi ai que nasceu a minha admiração pelo Joaquim Leão. O meu FCP voltava ao "palanque" dos vencedores.
Do que tenho partilhado com este meu ídolo sei que continua a viver o FCP com a mesma paixão de sempre mas sei, também, que não consegue abafar a mágoa de ver o ciclismo fora da orbitra das prioridades da estrutura clubistica, ainda que mantenha a esperança de voltar a ver o azul-branco a percorrer as estradas portuguesas. Segundo a sua sabedoria de 70 anos, muitos deles em cima das duas rodas, ele,  tem a solução para  o regresso do ciclismo aos Dragões. Para tanto, segundo ele, só precisa de conversar com Pinto da Costa.
Enquanto isso, vai-se ficando pela sua OFM.
Porque eu também gostava de ver bicicletas dragonianas 

José Xavier    

    


domingo, 11 de agosto de 2013

Mais uma.

É isto!
Mais uma supertaça , por sinal, a "penta" no seguimento daquilo a que nos habituámos, enriquecendo o palmarés do FCP..
Em 35 edições oficiais desta prova, 20 foram conquistadas pelos dragôes, ajudando a consolidar uma hegemonia futebolística que só os mentecaptos ousam contestar.
Feitas as contas, utilizando a matemática mais rudimentar  suportada pelos registos indesmentíveis da história, os títulos conquistados atingem números  de tal grandeza que só podem encher de orgulho aqueles que amam o FCP e. por outro ângulo, faz corar de inveja quem vive agarrado ao passado mais longínquo das memórias futebolísticas nacionais(pode ler-se salazarismo).
Somos e continuaremos a ser PORTO.

José Xavier

sábado, 10 de agosto de 2013

Aí está...

ESTE É O NOSSO DESTINO - VENCER

AQUI ESTÁ A 20ª SUPERTAÇA.


EXCELENTE EXIBIÇÃO, EXCELENTE RESULTADO, É SÓ CONTINUAR. SOMOS PORTO

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Mas que grande trapalhada...

O Benfica não vendeu Roberto a um fundo de investimento, mas a uma empresa que tem como rosto o polémico proprietário do Saragoça, Agapito Iglesias. A misteriosa BE Plan, mencionada no Relatório e Contas do clube da Luz e no comunicado de esclarecimento solicitado pela CMVM, é uma sociedade de direito espanhol - confirmou o SOL numa consulta ao Boletim Oficial do Registo Mercantil do país vizinho.
Na verdade, não estão registadas uma nem duas, mas sim três sociedades comerciais com a designação BE Plan: a BE Plan Energia 1, a BE Plan Energia 2 e a BE Plan Energia 3. Todas têm como representante Agapito Iglesias e como administrador único o Grupo Diamante 2006, que por sua vez tem como administrador único Agapito Iglesias e como sócio único o Grupo Codesport, cujo proprietário é... Agapito Iglesias.

Boa parte das pontas soltas do ‘caso Roberto’ vai dar a esteempresário da construção civilque, em 2006, comprou o Saragoça por 12 milhões de euros, através da sociedade Zaragoza Sport Arena XXI. Esta mesma Zaragoza Sport Arena XXI tornou-se sócia única das ‘trigémeas’ BE Plan Energia pouco depois da transferência de Roberto do Benfica para o Saragoça, em Agosto de 2011.
Estão ‘ligadas por cordão umbilical’. Em comum, além de Agapito Iglesias e da morada - um 1.º andar de um edifício em Pozuelo de Alarcón, nos arredores de Madrid -, têm o facto de serem sociedades de responsabilidade limitada, o que quer dizer que, em caso de acumulação de prejuízos, os bens pessoais dos sócios ficarão sempre a salvo.
Agapito Iglesias usou-as para adquirir Roberto há dois anos. Uma vez que a SAD (Sociedade Anónima Desportiva) do Saragoça vivia mergulhada em dívidas e estava sob administração judicial, foi a forma encontrada para contornar o ‘garrote’ dos credores às contas do clube. Só assim se tornou possível assinar um acordo de 8,6 milhões de euros.

Dinheiro nunca entrou na Luz

Não se tratou, por isso, de um negócio com qualquer fundo de investimento mas com a ‘empresa mãe’ do Saragoça, como o SOL já havia adiantado em 2011, com base em fonte oficial da CMVM. O próprio Benfica, após o regulador do mercado bolsista ter suspendido as acções da SAD ‘encarnada’ e exigido esclarecimentos adicionais, veio informar que a transferência se formalizara por via de dois contratos: um com a SAD do Saragoça e outro com «uma sociedade de direito espanhol situada a um nível mais elevado da cadeia de domínio da Real Zaragoza SAD», que optou por não identificar.
Segundo apurou então o SOL junto da CMVM, a sociedade dominante ficou com a responsabilidade de pagar 99% da verba total, ou seja, 8,514 milhões de euros, enquanto à SAD do Saragoça cabia o restante um por cento. No entanto, ao fim deste tempo todo, o Benfica nem um cêntimo recebeu: todos os Relatórios e Contas apresentados desde então pelos ‘encarnados’ revelam que a dívida da BE Plan se manteve sempre inalterada, nos 8,514 milhões de euros. Sem tirar nem pôr.
O facto acaba por trazer à memória uma expressão de Pinto da Costa, que logo na altura se referiu ao dinheiro envolvido no negócio como «milhões da treta». O presidente do FC Porto parecia já desconfiar que o Sagaroça não iria ter capacidade para pagar aquele montante. Ou então custava-lhe a acreditar que, depois de uma época desastrada na Luz, um clube pudesse investir no guarda-redes espanhol uma quantia idêntica (em rigor eram mais 100 mil euros) à que o Benfica tinha gasto para o contratar ao Atlético de Madrid, um ano antes.
O próprio Benfica antecipou que poderia nunca vir a receber o dinheiro (a primeira tranche, como o SOL revelou na ocasião, só estava prevista entrar nos cofres da Luz um ano após a transferência). E acautelou-se, conforme deu conta à CMVM a 3 de Agosto de 2011. Em resposta a um pedido de esclarecimento sobre os contornos do acordo com o Saragoça, os ‘encarnados’ ressalvaram que este se encontrava «garantido, nomeadamente por títulos de crédito» - que na prática servem para precaver um eventual incumprimento. Cheques, livranças ou acções são exemplos de títulos de crédito, assim como pode ser um contrato a prever a recuperação dos direitos sobre um jogador se falhar o pagamento - e foi esta garantia que o Benfica executou para resgatar o guarda-redes.

CMVM baralhada

Mas o clube não prestou informação sobre este acto. E as campainhas soaram na CMVM quando, na sexta-feira, 26 de Julho, o Atlético de Madrid anunciou a compra de Roberto ao clube português. Depressa seguiu um pedido de esclarecimento para a Luz e, na terça-feira, o Benfica informava o mercado de que tinha recuperado os direitos sobre o guarda-redes por incumprimento da BE Plan. Acrescentava ainda que, a troco de seis milhões de euros, os tinha vendido ao Atlético de Madrid.
No dia a seguir entrava na CMVM outro comunicado do Benfica, dessa vez a anunciar a compra de 50% do passe de Pizzi ao Atlético de Madrid, por seis milhões de euros, o que veio baralhar ainda mais. Os mesmos clubes e a mesma quantia envolvidos. Neste comunicado não constava qualquer referência ao facto de a transferência poder estar relacionada com a de Roberto, mas um porta-voz do Benfica afirmou depois à agência noticiosa EFE, de Espanha, que «Pizzi e Roberto reportam-se à mesma operação».
Ou seja, o Benfica voltou a não receber dinheiro pelo guarda-redes, mas desta vez não ficou de mãos a abanar, pois garantiu 50% dos direitos sobre Pizzi – que assinou por cinco temporadas e nesta primeira jogará por empréstimo no Espanhol de Barcelona. Roberto também não ficará no Atlético de Madrid em 2013/14: foi cedido por um ano aos gregos do Olympiacos.
A CMVM, porém, não está convencida de que o mercado recebeu todas as informações necessárias sobre a forma como o processo decorreu. Fonte oficial da entidade bolsista disse ao SOL que a situação vai continuar a ser analisada, negando-se a adiantar mais detalhes.

Jorge Mendes e uma declaração enigmática

Há pelo menos duas pontas soltas que permanecem. Uma que já vem desde 2011 e outra nova. A primeira tem a ver com a existência ou não de um fundo de investimento por trás da transferência para o Saragoça – não da venda directa por parte do Benfica, mas como recurso utilizado pelo clube espanhol para garantir o guarda-redes. A segunda está relacionada com as últimas declarações de Roberto à rádio Cadena Ser: «Estive sempre vinculado ao Benfica desde que saí». Como é fácil de perceber, esta frase dita assim, sem mais explicações, não bate certo com a informação prestada pelo Benfica à CMVM.
Quanto ao fundo, as dúvidas foram criadas desde o primeiro dia por Agapito Iglesias. Ao anunciar a contratação de Roberto, o Saragoça passou a mensagem de que, a suportar a operação, estaria precisamente um fundo de investimento. «O senhor Agapito participa neste fundo, mas não queremos revelar mais nada porque não é normal fazê-lo. Devemos respeitar o direito à confidencialidade», declarou então um porta-voz do clube ao El País.
O jornal espanhol avançou que Jorge Mendes era o homem que controlava esse fundo (denominado Quality Sports Investment), numa parceria com Peter Kenyon, antigo director desportivo do Manchester United e do Chelsea. O advogado do empresário português desmentiu, garantindo que Mendes era um «mero consultor» do fundo e que nem o QSI nem outro fundo a ele associado havia tido qualquer intervenção na compra dos direitos económicos de Roberto.
Peter Kenyon assegurou o mesmo à revista escocesa Digger, que não conseguiu contactar nenhum representante do fundo porque está sedeado na Ilha de Jersey, uma offshore situada no Canal da Mancha.
Os fóruns de adeptos benfiquistas alimentam agora estes rumores, depois de Jorge Mendes ter voltado a entrar em cena para intermediar o negócio com o Atlético de Madrid, afastando Roberto de vez do Benfica: Pizzi, o jogador que serviu agora de “moeda de troca”, é representado por ele, e também é conhecida a relação próxima que mantém com o clube espanhol.

Um fundo sem dinheiro?

Toda esta linha de raciocínio, ainda assim, parece não encaixar neste puzzle. À luz do que hoje se sabe, a referência ao fundo pode não ter passado de uma manobra de diversão de Agapito Iglesias para fintar administradores judiciais, jogadores e adeptos do Saragoça. Ninguém percebia como é que um clube com uma dívida superior a 100 milhões de euros, 15 dos quais aos jogadores, podia investir 8,6 milhões num reforço.
Por outro lado, o Benfica resgatou Roberto à BE Plan, uma sociedade controlada pela empresa que detém a maioria do capital da SAD do Saragoça. E segundo o Relatório e Contas oficial não viu sequer a cor do dinheiro. Teria de ser um fundo sem fundos a estar por trás do Saragoça.
Importa também sublinhar que, para a CMVM, não é relevante se a entidade compradora é um fundo, uma empresa ou um clube - uma vez que tanto em Portugal como em Espanha, ao contrário do que acontece em Inglaterra, está contemplada essa possibilidade legal. O que é relevante para a CMVM é o grau de fiabilidade da informação prestada ao mercado e aos investidores. Foi por isso que as acções do Benfica chegaram a estar suspensas há dois anos e é por isso que agora ainda não está fechado o processo sobre os desenvolvimentos mais recentes.

In  sol.sapo.pt


Depois desta trapalhada toda, como é que é possível ainda haver otários que acreditam em alguma veracidade neste negocio e como é que é possível o clube da treta ainda não ter sido castigado e fortemente castigado pela CMVM? Fosse o nosso clube o interveniente nesta trapalhada e o resultado já estaria a ser bem diferente...