quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Dinamo de Kiev 2- FCPorto 2

Ganhar um jogo de futebol aos 92´ gera  tanta emoção(positiva) quanto aquela que se sente, negativamente, perdendo, ou empatando, aos 88` como acabou por acontecer ontem à noite em Kiev.
Com o xadrez táctico desenhado no estádio olímpico ucraniano, percebeu-se de forma clara que o FCP apostou muito no controlo do jogo colocando três médios mais defensivos deixando para André André a missão de ligar o jogo no plano ofensivo. Se, para garantir a conquista de, pelo menos, um ponto que neste tipo de competição, obtido fora, não sendo oiro, também não deixa de ser, matematicamente, um pecúlio a desprezar, a estratégia de Lopetegui até que nem estava mal imaginada supondo-se que esperaria pelo erro ucraniano que proporcionasse um golo tranquilizador.
Ora,  a primeira parte,  mostrou-nos uma realidade algo diferente do que a que tinha sido imaginada sendo que o FCP tarde(muito tarde)  se apercebeu que controlando com posse de bola em linhas mais recuadas e com pressão mais curta dificilmente obteria dividendos. O Dínamo, sabia, e via isso e, por isso,colocou todos os sectores atrás da linha da bola apostando num ou outro ataque rápido que provocasse o erro como viria a acontecer no lance de que resultou o 1º golo ucraniano
Resumindo: da parte inicial sobrou, um  jogo fraco de que se salvaram os dois golos/erros e a lição extraída.

O FCP tinha de mudar.

E mudou e bastante e para melhor.

Apos o intervalo o FCP apareceu predisposto a inverter o rumo conseguindo impor a sua mais valia. Com jogo mais aberto pelas alas, pressão mais a frente e um ritmo mais elevado o FCP empurrou o Dínamo para o seu ultimo reduto.O golo que daria a vitoria aos dragões era o resultado da sua superioridade sempre patente ao longo da 2ª parte até ao momento em que se começou a sentir um Danilo a perder ritmo, por exaustão e, por isso, merecedor de substituição por alguém(Imbulá) que desse maior consistência ao meio campo.
Pena, foi o duplo erro do golo do empate ucraniano. Primeiro, erro nosso que permitimos o falhanço defensivo. Depois a validação do mesmo que logo na primeira leitura me pareceu ilegal e agora subscrito pela própria UEFA-

José Xavier


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domingo, 13 de setembro de 2015

Arouca 1 FCPorto 3


Não se podendo considerar que o FCP tenha realizado uma exibição de gala, justo será dizer que produziu o bastante para fazer jus à vitória e aguçar o apetite aos seus apaniguados. Certo que houve alguma hesitação, por alturas dos últimos cinco minutos da primeira metade e os 15 do recomeço, por mor de um meio campo que desafinou, mas que depressa se recompôs graças a boa leitura por parte de Lopetegui
Com efeito o líder do FCP encheu-se da pouca produtividade de Brahimi e, consequentemente, das aflições que o argelino provocava na linha mais recuada e, vai daí, faz entrar Danilo empurrando Rúben Neves e André André mais para apoiar a Aboubakar (que grande jogo) e dar ao ataque uma acutilância mais frenética de que resultaram o aparecimento rápido de mais dois golos.A partir daí os dragões partiram para uma escalada ofensiva que pecou por defeito isto é, pela falta de mais golos dando um expressão mais consentânea com a produtividade. 

Três notas finais:
  1. quando um jogador se estreia e -lo com a marcação de dois golos pouco mais se pode dizer. E craque e vamos ter que decorar o seu nome; Corona
  2. destacar exibições individuais é sempre mais complicado quando estamos em presença de jogadores de alta qualidade como, Rúben Neves, André André, Imbula., Aboubakar e que podem resvalar para alguma injustiça. Em todo o caso, numa rara excepção, sempre será bom destacar a soberba exibição do miúdo Rúben Neves. De encher o olho! Um realce especial para a jogada do 3° golo concluída na sequência 4 toques por igual número de jogadores, Máxi, Rúben, André e Aboubakar, num demonstração clara de que o jogo de equipa e mais importante, mais belo mais solidário e muito mais produtivo.
  3. falar do pior, é como chover no molhado. O Capela, recuso-me a trata-lo por Sr , porque, este, requer uma série de qualidades intelectuais, morais e profissionais que este homem manifestamente não tem. O futebol profissional, dado os limites industriais que atingiu requer outro tipo de pessoas dos quais se dispensam os Capelas deste país.

José Xavier.