Boas a todos vocês que nos visitam.
Depois de muito se ter falado e nada se ter dito sobre o caso em que o manco bateu no chicletes, no momento em que tal acto se sucedeu, fiquei a perceber melhor certas coisas, nomeadamente:
Fiquei a perceber o que os adeptos do clube do regime queriam dizer com expressões como:
"Tenham cuidado, ele é perigoso, ele é o tacuara cardozo", o que eles tanto diziam, não era mais que um aviso para o próprio treinador, pois, tal e qual um adivinho, parece que sabiam que o gajo lhe ia às trombas.
Outra das expressões era " Deus perdoa, o tacuara não", pois e mais uma vez, tenho que lhes dar razão, pois o animal feroz, nem a Jesus, o pastilhas, não o verdadeiro com o qual querem comparar, perdoou e pumba toma lá um empurrão que é para não te ir às trombas mesmo aqui, e as coisas não fossem serenadas e o chicletes tivesse fugido quando viu as coisas perigosas e não sei se não as levava mesmo ali...
Apesar de não ser admirador, bem pelo contrário, do jornalista Luis Sobral do site maisfutebol, ontem li um artigo seu sobre o assunto acima falado, que achei interessante, o qual o deixo aqui para quem não teve oportunidade de o ler.
"Quando foi anunciada a entrevista de Jorge Jesus a José Eduardo Moniz não achei que a ideia fosse brilhante.
Procuro dar sempre uma oportunidade às coisas novas, mas sinceramente não percebi a vantagem. O facto de ter sido Moniz gerou expectativa, mas uma entrevista do treinador do Benfica tê-la-ia sempre.
Não sei se a ideia de fechar Jesus na Benfica TV era defendê-lo. Se era, permitir que fosse Moniz a fazer as perguntas teve o efeito contrário. O treinador ficou mais à vontade, pelo que as respostas foram ainda mais distantes do que eventualmente os dirigentes desejariam. E o treinador seguramente precisava.
Solto, Jesus disse o que realmente pensava sobre diversos temas. Como naquela ocasião, há uns anos, em que «despediu» Quim em direto.
Se Vítor Pereira foi muito criticado pelas dificuldades em comunicar, Jorge Jesus é simplesmente mau.
O treinador do Benfica não é mau apenas pela maneira como verbaliza o que pensa, mas também porque tem tendência para não usar todos os factos antes de emitir uma opinião. Para dizer o mínimo, faz uma interpretação particular da realidade.
Só isso explica o que afirmou sobre a hegemonia (quase, quase) do Benfica. Sobre os jogadores que faz crescer. Também foi desastrado ao falar num enigmático convite do Brasil. Inconveniente ao prever o futuro de Matic. Irrealista ao confessar o desejo de ter Fábio Coentrão (que pensará sobre isto quem ocupar o lugar de lateral esquerdo?).
Resumindo, achei a entrevista um desastre, que nada de útil acrescentou ao treinador do Benfica. Portanto, boa para o jornalista Moniz, má para o administrador Moniz.
A parte mais dolorosa da entrevista foi sobre Cardozo. O que Jesus disse sobre a situação do paraguaio antes de o treinador chegar à Luz não tem qualquer base factual. Logo, a conclusão não podia ser a que tirou, não podia ser aquela coisa de eu fiz dele jogador, sem mim ninguém lhe ligava.
Parece evidente que a vida de Cardozo na Luz chegou ao fim. O Fenerbahçe já deve ter percebido que acabará por ter o jogador que quer. O Benfica já deve ter entendido que se esticar a corda receberá mais uns euros da Turquia. Tudo isto não é bom nem mau, é negócio. Com as suas palavras, Jesus ajudou Cardozo a perceber, se preciso era, que já não é bem-vindo. Do meu ponto de vista, não é assim que um treinador deve tratar um jogador. Mesmo um que o tenha empurrado em pleno relvado, algo em que, curiosamente, Jesus só parece ter reparado mês e meio depois."
Gostava de saber a vossa opinião sobre o assunto, nomeadamente o que se passou, e sobre a opinião deste jornalista.
Cumprimentos Azuis e Brancos
ESTE É O NOSSO DESTINO - VENCER