terça-feira, 1 de maio de 2012

OS FILOSOFOS DA TRETA



“Não há dúvida que o Benfica é um grande Clube. Ele é grande mesmo, é uma coisa constante. A gente entra ali no estádio do Benfica, é gente a entrar, a sair…
O Jorge Jesus é um gajo que sabe, é um tipo… comigo ele é muito meu amigo, não é?
E um homem…é um homem… a mim custa-me muito falar do Jorge Jesus porque é uma pessoa que me trata muito bem. É um indivíduo que me trata muito bem mas é evidente que eu tenho uma visão do futebol, diferente da dele.
Acabou… acabou o ciclo no Benfica, é uma… agora dá que pensar, como é que o Benfica sendo um clube tão grande, ainda está ultrapassado nalgumas coisas, que ao futebol diz respeito. Dá a sensação que o Benfica não precisa de ganhar para ser grande. É evidente que sim… é evidente que sim. O Benfica tem que se repensar – já disse isto hoje ao telefone a uma pessoa importante lá dentro – o Benfica tem de fazer um corte epidemiológico… para ser o que foi tem que fazer um corte epidemiológico.
Não. Em lado nenhum. Eles são profissionais… eu não… agora, eles sofrem bastante porque não é fácil estar no banco mas depois… depois, eles preparam-se para se ir embora. Eu julgo que o Jorge Jesus… já me disseram que ele ia para o Valência.
Também já me disseram que ia para o Futebol Clube do Porto. Ele dá-se muito bem com o senhor Pinta da Costa, de maneira… e o Pinto da Costa nunca fala mal dele, nunca, nunca, nunca… nem o Jesus, do Pinto da Costa. De maneira que se ele for para o Futebol Clube do Porto, também não estranho.
Eu julgo que ele já deve ter clube. Ele é profissional, e portanto, está à espera que passe o tempo para se ir embora, digo eu, digo eu, porque esses tipos têm que viver assim. Ouça! Estes homens não pensam… não pensam, como a maioria dos adeptos. Eles sabem que quando entram num clube estão prestes… eles quando entram… estão prestes para sair… isto não é o futebol Inglês…”
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NOTA – Extraído do site http://www.zerozero.pt/noticia.php?id=61885
Entrevista telefónica a Manuel Sérgio, um dos muitos analfabetos desportivos que vegetam na estrutura da “instituição”.
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PS – Ó Sérgio! Vai-te encher de moscas. Qual epidemiológico (ou epistemológico) qual caraças! Isto aqui o que interessa é se a bolinha entra ou não…

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