“Não há dúvida que o Benfica é um grande Clube. Ele é grande
mesmo, é uma coisa constante. A gente entra ali no estádio do Benfica, é gente
a entrar, a sair…
O Jorge Jesus é um gajo que sabe, é um tipo… comigo ele é
muito meu amigo, não é?
E um homem…é um homem… a mim custa-me muito falar do Jorge
Jesus porque é uma pessoa que me trata muito bem. É um indivíduo que me trata
muito bem mas é evidente que eu tenho uma visão do futebol, diferente da dele.
Acabou… acabou o ciclo no Benfica, é uma… agora dá que
pensar, como é que o Benfica sendo um clube tão grande, ainda está ultrapassado
nalgumas coisas, que ao futebol diz respeito. Dá a sensação que o Benfica não
precisa de ganhar para ser grande. É evidente que sim… é evidente que sim. O
Benfica tem que se repensar – já disse isto hoje ao telefone a uma pessoa
importante lá dentro – o Benfica tem de fazer um corte epidemiológico… para ser
o que foi tem que fazer um corte epidemiológico.
Não. Em lado nenhum. Eles são profissionais… eu não… agora,
eles sofrem bastante porque não é fácil estar no banco mas depois… depois, eles
preparam-se para se ir embora. Eu julgo que o Jorge Jesus… já me disseram que
ele ia para o Valência.
Também já me disseram que ia para o Futebol Clube do Porto.
Ele dá-se muito bem com o senhor Pinta da Costa, de maneira… e o Pinto da Costa
nunca fala mal dele, nunca, nunca, nunca… nem o Jesus, do Pinto da Costa. De
maneira que se ele for para o Futebol Clube do Porto, também não estranho.
Eu julgo que ele já deve ter clube. Ele é profissional, e
portanto, está à espera que passe o tempo para se ir embora, digo eu, digo eu,
porque esses tipos têm que viver assim. Ouça! Estes homens não pensam… não
pensam, como a maioria dos adeptos. Eles sabem que quando entram num clube
estão prestes… eles quando entram… estão prestes para sair… isto não é o
futebol Inglês…”
.
NOTA – Extraído do site http://www.zerozero.pt/noticia.php?id=61885
Entrevista telefónica a Manuel Sérgio, um dos muitos
analfabetos desportivos que vegetam na estrutura da “instituição”.
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PS – Ó Sérgio! Vai-te encher de moscas. Qual epidemiológico
(ou epistemológico) qual caraças! Isto aqui o que interessa é se a bolinha entra ou não…
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