Ontem à noite, vi e ouvi uma reportagem num canal de televisão a propósito dos dois golos que CristianoRonaldo marcou à Holanda e com eles carimbou a passagem aos quartos de final do Euro 2012.
A comentadora, catalogou a exibição do "fenómeno" e o resultado do jogo, como momemnto memorável do futebol português.
É obvio que, como português, fiquei satisfeito pela passagem à fase seguinte dos nossos homens, certo que tal satisfação é partilhada por todos quantos gostam de Portugal e dos feitos protagonizados pelos portugueses. Mas dai até ao memoravel, vai uma enorme diferença, tão grande que me leva a tirar algumas conclusões, desde logo a saber;
-primeiro, a dita cuja, ou não percebe nada de futebol, ou o que é pior, anda desfazada da realidade futebolistica nacional, coisa que se corrige com extrema facilidade, através de um bom trabalho de casa.
-segundo, o CR7 e a selecção nacional, fizeram um bom jogo, o rapaz da Madeira marcou dois bons golos e, todo o conjunto, mais não fizeram do que aquilo que deles se esperava, indo de encontro, pelas inumeras e históricas prestações, aos desejos de todos nós, sem que tal prestação tenha sido memorável
Coisas fantásticas, já o futebol português produziu ao longa da sua historia, quer a nível individual, de grupo ou colectivamemte
Memorável, que é o busilis deste texto, ai, é que a coisa pode e deve ser discutida.
Se bem se entende, memoravel, é algo que fica gravado para sempre nos olhos, nas cabeças ou nos corações das pessoas e que a história nunca apaga
Ao de leve e sem pretensões fastidiosas, recordo-me bem de jornads memorãveis que teve como protagonista o meu FCPorto
Da minha geração, quem não se recorada daquele dia 31 de Janeiro de 1971, em pleno estádio das Antas, em que um puto muito pouco conhecido, de seu nome Lemos, ter "enfiado" 4(quatro) golos aos lampiões, de que resultou para o artilheiro uma serie de prémios oferecido por adeptos portista e de que se destacam, uma máquina de lavar roupa, uma televisão, um gira- discos e 40(quarenta) contos Isto sim. Isto é que é memoravel!
Memorável, foi o ano de 1987, quando Madjer com um toque de calcanhar colocou, definitivamente o FCP nos aéropagos do futebol .
Memorável, foi a taça intercontinental em 1987 contra o Penarol jogado nas condições climatéricas que até as gerações mais recentes bem se recordam,
Memoravel foram os 5-O no estádo da Luz para a supertaça Candido de Oliveira
O memorável é aquilo que fica no memória pessoal pessoal, muito mais que nos registos encadernados.
São feitos como estes que definem na perfeiçao o MEMORÁVEL
Jose Xavier
Muito bem, excelente amigo Xavier. Partilhei no Facebook. Abraço. E Bibó PORTO!
ResponderEliminarCaro Xavier
ResponderEliminarMuito bem escrito. Já agora pode juntar aos casos verdadeiramente memoráveis, o campeonato 58/59, quando no dia 22 de Março de 1959, vencemos formalmente o campeonato.
Nesse dia, como muitos portistas ainda se lembram, jogámos com o Torreense no velhinho Campo das Covas, e a "instituiçaõ" jogava na Luz com a Cuf.
O árbitro de seu nome Inocêncio Calabote, prolongou até ao limite do possível, o tempo do jogo dos lisboetas, visto que seria o goal-average a determinar o vencedor.
Nessa semana, o clube do regime mandou para Torres Vedras o seu treinador, na altura, Valdevieso, para "ensinar" a equipa do Torreense como se ganhava ao Futebol Clube do Porto.
Para resumir: nada feito, ficámos campeões, não adiantaram nada os 7 a 1 ou coisa parecida que a equipa da treta marcou na Luz.
E sabe porque me lembro muito bem? É que eu estive lá, e o Senhor Pinto da Costa também.
Resta dizer que o senhor Calabote viria a ser irradiado, coisa que agora não acontece, por exemplo com o senhor Paixão...
Abraço
Amigo Xavier, em primeiro, seja benvindo ao nosso blog, espero que seja o 1º artigo de muitos.
ResponderEliminarAgora, quero felicitaa-lo por recordar este tipo de situações, mas que como o amigo saberá com toda a certeza, não é nada de novo, principalmente quando mete o nosso clube ao barulho. já estamos habituados a este tipo de pseudo-jornalismo, mas o que eles não aprendem é que nós vamos continuar a vencer e a ganhar.
Abraço.
Obrigado a ambos pelo estimulo.
ResponderEliminarCaro Jose Lima, eu não estive em Torres Vedras mas em situação bem pior. Agarrado ao rádio que provocou em mim ums sensação bem mais indiscritivel do que se fosse ao vivo.
Aliás, tenho em mente escrever mais esmiuçadamente sobre esse jogo, tal a repulsa que nos incutiu e que nem o tempo conseguiu esquecer.
Sãp rstas situaçoes que suportam o memoravel
Abraço
Caro Xavier
ResponderEliminarPrecisamos de pessoas como o meu amigo. A malta nova não conhece a história do nosso Clube nem aquilo porque passámos...
Abraço