Embora sem informação oficial, uma das jóias do FCP, o basquetebol sénior, vai ser extinto.
Depois dos incidentes a que assistimos no Dragão/Caixa, protagonizados pelo treinador dos mafiosos, um tal de Carlinhos, que não da Sé, mas da macrocefalia Lisbonária, era de prever que a radicalização, por parte do Porto estaria ai ao virar da esquina.
As razões que suportam esta decisão drástica por parte do clube, segundo o que nos é dado saber, estarão relacionadas com problemas de ordem económico/financeira insuportáveis para a continuação do projecto do basquetebol que tantos e tantos títulos tem dado ao clube.
Tenho para mim, que tudo isto não passa de argumento incompreensivel e de dificil aceitação.
Quem conhece a forma de gestão das empresas do grupo azul e branco, sabe perfeitamente que nada é feito em cima do joelho. Nesta casa tudo é pensado ponderadamente, equacionadas todas as opções e resolvidas com timing próprios como, aliás, é reconhecidos por muito boa(e, intimamente, má) gente.
Ora, é estranho que ainda há poucos dias a Sad do basquetebol tenha renovado contratos, fez regressar jogadores emprestados e de um momento para o outro tudo se esfumou.
Quero crer, que por trás de tudo isto esteja o do costume, Mário Saldanha, presidente da Federação Portuguesa de Basquetebol e que pertence ao grupo daqueles a quem a grandeza do Futebol Clube do Porto mete "asco".
Partindo do pressuposto que o presidente de uma associação, qualquer que seja o seu cariz, deve nortear a sua actuação com rigor e imparcialidade, o Sr Saldanha tem vindo, ao longo dos seus mandatos, a agir de forma parcial e, pior do que tudo, perseguindo ferozmente o FCP .
O que aconteceu recentemente no Dragão/Caixa, foi mau de mais para ser verdadeiro, particularmente, a atitude do treinador do basquete do 5LB que as imagens televisivas bem mostraram, ao apontar com o dedo para o lugar onde provavelmente ele gostará de"enfiar as coisas". Um presidente que se preze não pode nem deve pactuar com este género de situações e agir de forma imparcial e enérgica por forma a preservar a tão proclamada verdade desportiva Nada disso aconteceu e dai, provavelmente, a posição assumida pela estrutura directiva do clube. Pode-se ou não concordar com ela mas devemos aceitá-la em defesa dos superiores interesses do FCP.
Duma coisa tenho a certeza. O basquetebol em Portugal, sem o Futebol Clube do Porto, nunca mais será o mesmo, sendo que fomos nós que revolucionamos a modalidade no inicio da década de 70, quando numa decisão brilhante dos dirigentes à época foram buscar aos USA esse jogador fabuloso, um mago do basquetebol, um verdadeiro artista que arrastava multidões enchendo os pavilhões por onde passava o FCP ,de seu nome Dale Dover, infelizmente já desaparecido.
Ainda hoje, passados tantos anos, retenho na memória a magia dos seus lançamentos. Atrevo-me mesmo a dizer que ele jogava sozinho contra os outros e sozinho ganhava os jogos.
Mas, pronto...é a vida!
José Xavier