Aqui vos deixo o texto Integral do Processo Apito Dourado, que afinal foi mais encarnado, mas que por ter sido tratado por gente corrupta e desonesta não foi tratado da forma que devia e não castigou quem realmente devia...
Texto Integral do Dossier Apito Encarnado ---
Exmo Sr.
Procurador-Geral da República
Procurador-Geral da República
Somos um conjunto de funcionários de investigação
que serve esta Instituição há muitos anos.
Ela, apesar do momento negro que atravessa, ainda
nos merece todo o respeito pelo seu passado recheado de excelentes serviços
prestados à sociedade.
Decidimos efetuar esta comunicação não só pela
razão anteriormente aludida, mas também em respeito pela memória de muitos dos
excelentes funcionários que a serviram.
Esta Instituição ao longo dos anos da sua
existência tem-se pautado por práticas de investigação, reconhecidas
universalmente, tendo por objectivo a descoberta da verdade dos factos.
Assistimos nos últimos anos a algumas tentativas
de influenciar investigações, tendo nalgumas delas, devido à sua mediatização,
sido públicas tais intenções - recordamos os processos relacionados com a
“Moderna” e “Finanças”.
No entanto, nada até agora se assemelhou ao que
está a acontecer com o denominado “processo apito dourado”.
A nossa desilusão inicia-se com a análise que efetuámos aos processos ainda sem a intervenção da equipa “milagrosa” e
continua com as práticas infames e desprezíveis cometidas por alguns elementos
desta equipa.
Deparámo-nos com práticas que pensávamos já
estarem arredadas num estado democrático. Todo o trabalho foi efectuado com
alvos previamente definidos, tendo sido para tal, cometidas inúmeras
ilegalidades e efectuados actos processuais, no mínimo, de validade duvidosa.
Actos iguais cometidos por pessoas diferentes
tiveram decisões diferenciadas, o que revela que a equipa do Dr. Carlos
Teixeira protegeu nitidamente algumas pessoas.
Analisando quem foi protegido verifica-se que
estamos perante a rede de influências das pessoas que prestaram serviços e
vassalagem ao S. L. Benfica e ao seu presidente Luís Vieira.
Nada nos move contra o S. L. Benfica, pois alguns
até adeptos somos deste clube e, como é óbvio, queremos que o nosso clube vença
sempre, mas não a qualquer preço.
Também não pretendemos ser enganados por quem,
com discursos incendiados e dirigidos à populaça vai enganando os adeptos mais
distraídos, “sacando” dinheiro ao clube.
Também a nossa conduta profissional impõe-nos a
obrigação de não deixar passar em claro esta cabala.
Verificámos que o direccionamento da investigação
(custa-nos empregar esta palavra, pois de investigação estes processos nada
tiveram) não se ficou só pelos autos, pois o Dr. Carlos Teixeira, não
conseguindo vencer o seu benfiquismo primário, entregou informação e peças
processuais, previamente seleccionadas, a alguns jornalistas da sua cor,
nomeadamente aos Srs. António Gomes e Rogério Azevedo.
Havia que injectar a opinião pública.
Mas vamos a alguns factos:
O Sr. Valentim Loureiro sempre que prestou
declarações, e quando ouvido nos vários processos sobre a informação, que lhe
era fornecida antecipadamente à sua divulgação pública, das nomeações dos
árbitros, disse que a mesma lhe era fornecida quer pelo Presidente, quer por um
vogal do Conselho de Arbitragem da Liga. Em nenhum processo o Presidente de tal
Conselho é arguido. O Vogal é-o em todos.
No processo que se encontra em fase de instrução
relativo ao jogo Boavista-Estrela da Amadora analise-se a acusação.
É uma peça digna de figurar no Guinness World
Records. Inocentam-se condutas criminosas e acusam-se práticas legais,
distorcendo-as.
Num jogo da Taça de Portugal S. C. Braga-F. C.
Porto o Sr. Pinto de Sousa contactou os dois presidentes, quanto às suas
preferências para arbitrar o jogo.
O do F. C. Porto referiu que poderia ser qualquer
um, menos o árbitro X. O do S. C. Braga referiu que não queria os árbitros Y, Z
e W.
O presidente do F. C. Porto é arguido no processo
o do S. C. Braga não. Mas mais. Analise-se as escutas relacionadas com este
jogo e verificar-se-á que no final do jogo o Dr. Mesquita Machado ligou ao
ex-árbitro Azevedo Duarte todo indignado por não ter sido nomeado um
determinado árbitro. Também não é arguido.
Não obstante o Sr. José Veiga ter sido escutado a
solicitar que o árbitro, que dirigiria o encontro que a sua equipa realizaria
no fim de semana seguinte, fosse contactado para beneficiar a sua equipa e
apesar de ter ganho em casa do adversário por 0-1, o Sr. Magistrado entendeu
que a matéria apurada não era suficiente.
Critérios ...
Apesar de lhe ter sido fornecida a informação que
a seguir indicamos, relacionada com a época 2004/2005 (ano em que o S. L.
Benfica quebrou o longo jejum), o Dr. Carlos Teixeira esqueceu-se de lhe dar o
devido tratamento:
- As reuniões secretas entre o Sr. Luís Vieira e
o Sr. José Veiga com o presidente e, por vezes, um vogal do Conselho de
Arbitragem da Liga em locais (Bares e Restaurantes) devidamente identificados
em Lisboa e cujos funcionários estavam disponíveis para testemunhar.
- As reuniões efectuadas num Restaurante em
Penafiel, bastante conhecido da gente do futebol, entre o Sr. José Veiga e
vários árbitros e árbitros assistentes.
- As reuniões semanais entre o Sr. José Veiga com
um vogal do Conselho de Arbitragem da Liga na zona litoral centro do País,
perto da residência deste último (por coincidência os estágios do S. L.
Benfica, nessa época, eram efectuados no litoral e relativamente próximo do
mencionado local).
Este vogal, por sua vez, levava as indicações ao
Presidente das exigências dos Srs. Vieira e Veiga que indicavam os árbitros não
só para os seus jogos, mas também para os dos seus rivais.
- As reuniões entre o Dr. João Rodrigues com o
Sr. Pinto de Sousa num Hotel de Lisboa.
- As reuniões entre o mesmo João Rodrigues, no
mesmo Hotel, com vários árbitros.
- As fortes ligações do Sr. José Veiga aos
Laboratórios Internacionais de Doping.
- A promessa de contratação de um jogador do
Guimarães. O Sr. José Veiga prometeu-lhe a contratação, caso não jogasse contra
o Benfica. O jogador efectivamente não jogou. O Benfica tentou recuar na
promessa, mas o jogador ameaçou que “metia a boca no trombone” e lá tiveram que
o contratar.
- A promessa de contratação de um jogador do
Estoril antes do “famoso” jogo Estoril-Benfica no Algarve. O Sr. José Veiga
jantou com ele num Restaurante da linha do Estoril, tendo-lhe prometido a sua
contratação, caso facilitasse a vida ao Benfica. As facilidades aconteceram,
mas a contratação não.
- As reuniões efectuadas na semana que antecedeu
o atrás citado jogo com vários jogadores do Estoril com o Sr. José Veiga e
nalguns casos com o seu primo (o homem forte da segurança. Foi o autor da
agressão no Aeroporto de Lisboa, quando o Sr. Luís Vieira foi “raptar” o
jogador Moretto ao Brasil).
Foram efectuados pagamentos pelo primo do Sr.
Veiga, ao que consta, ao guarda-redes do Estoril. Sobre estes factos existiu a
disponibilidade em falar dum elemento do Estoril.
Aliás o homem propunha-se contar, não só, tudo
sobre esta “novela”, mas de muitas outras que tinha conhecimento do Sr. Luís
Vieira.
- As escandalosas arbitragens dos Srs. João
Ferreira, Hélio Santos, Elmano Santos, Bruno Paixão, entre outros. Mas destas
não interessava solicitar análises aos peritos.
- As ligações do presidente do Belenenses aos
Srs. Luís Vieira, Cunha leal, Tinoco Faria, Pedro Mourão, Frederico Cebola que
influenciaram a decisão no caso “Mateus”. Foram inclusivamente denunciados os
pagamentos que foram efectuados a alguns destes senhores por alguns escritórios
de advogados.
O Gil Vicente também gostará de saber que não foi
prejudicado s6 na época passada, com intervenção do Sr. Luís Vieira. Ele pagou
ao “paineleiro” Fernando Seara cerca de 100 mil contos (s/ recibo) para
conseguir que o Alverca ficasse na 1.ª Divisão (era satélite do S. L. Benfica),
prejudicando o Gil Vicente.
Consta que o atrás referido “paineleiro” se
juntou (falamos de escritório), há relativamente pouco tempo, ao já citado João
Correia.
Existiam nos autos indícios quer em quantidade,
quer devido à sua relevância que justificariam, caso o Magistrado fosse isento,
que os Srs. Luís Vieira, José Veiga, António Salvador, João Rodrigues, Tinoco
Faria, Luís Guilherme, Cunha Leal, António Duarte, Pedra Mourão, Frederico
Cebola, Paulo Relógio fossem colocados sob escuta, mas tal não interessava.
Consta que houve interferência do Dr. João
Correia junto da estrutura sindical do Ministério Público que, como se
verifica, terá surtido, até agora, efeito. Será por ele fazer parte do Consel
ho Superior do Ministério Público?
Entretanto nova fase surge no “processo apito
dourado”.
Aparece um livro e surge a equipa “milagrosa”.
Vamos à sua constituição.
Comecemos pela Dr.a Maria José Morgado.
O seu marido trabalha há alguns anos para o Sr.
Luís Vieira recebendo, sem recibo, elevadas quantias em dinheiro, mau grado não
se coibir de criticar tudo e todos, nomeadamente as fugas ao fisco.
Quando a Polícia iniciou, com o comando da Dr.ª
Maria José Morgado, o afamado processo das Finanças, recordar-se-á V. Ex.ª que
o mesmo se tinha iniciado com uma comunicação que circulava no interior das
Finanças denunciando a forma como havia sido vendida a Fábrica de Louças de
Sacavém.
A mesma fora adquirida por negociação directa por
uma empresa de que o Sr. Luís Vieira era sócio por um preço quase anedótico.
Na altura
apurou-se que viviam no Condomínio Privado que entretanto ali fora construido
pela empresa compradora quatro Directores de Finanças.
O que resultou para o Sr. Luís Vieira? Quanto
sabemos, até agora, nada.
Na altura em que o processo decorria, o marido da
Dr.ª Morgado escrevia pelo Natal no Expresso um artigo que denominava “Conto de
Natal”. Fazia-o “camuflado” tentando atingir alvos concretos.
Recordamos que efectuou um direccionado ao Sr.
Vítor Santos - Bibi e, no ano em que o processo atrás referido se encontrava em
fase de investigação, um que era direccionado à então Ministra da Justiça que,
de forma cobarde, intitulou de “Etelvina”.
Acusava-a de ter subido na vida à custa de
práticas de baixa índole. Mais tarde ele e a mulher fizeram correr a notícia de
que o processo não tinha tido êxito por interferência da Ministra para proteger
um Director de Finanças.
Correlacione V. Ex. a os factos e retire as devidas ilações.
Quanto ao Dr. Carlos Farinha, pensamos que terá
sido escolhido para a Dr. a Morgado o “premiar” por ele se ter mostrado
solidário e ter pedido a demissão quando ela fez o mesmo.
À nomeação do Sr. Sérgio Bagulho já lá vamos.
Quanto aos outros elementos não queremos tecer
grandes comentários, mas sempre diremos que estranhamos a nomeação do titular
do processo “Mantorras”, processo que se encontrava em investigação.
Terá sido para o processo ser “exterminado” de vez?
Pensamos que sim, pois deram tempo para que o Sr.
Luís Vieira montasse a sua estratégica de defesa.
Sobre este processo já nos debruçaremos mas adiante.
Quanto ao Sr. Bagulho eram conhecidas as suas
fortes ligações ao clube S. L. Benfica e ao seu presidente Luís Vieira, com
quem era visto frequentemente a jantar em Restaurantes de luxo da baixa
lisboeta.
Constava que era o seu novo “Suzano”, ou seja um
dos seus homens de mão para efectuar trabalhos sujos, nomeadamente algumas
cobranças.
O Luís Vieira conhecia factos que revelados
poderiam acabar com a sua carreira e jogava com eles, “obrigando-o” a fazer
aquilo que queria.
Era também comum ver-se o Bagulho a “pavonear-se”
nos camarotes presidenciais do Estádio da Luz.
Alguém de boa fé nomearia este homem para este
processo?
Entretanto, o Dr. Cartas Farinha abandona a
equipa, pois tem que ir cumprir uma comissão à Madeira.
Quem é que aparece?
O Sr. Manuel Carvalho.
Nos corredores da Polícia consta que quem o
indicou foi o Dr. João Correia, advogado com quem o Sr. Carvalho se reúne com
frequência para receber directrizes, quanto ao caminho enviesado a dar ao
processo.
Sabemos, e só estamos a constatar um facto, das
dificuldades financeiras que o Sr. Carvalho tem passado devido a uma desastrosa
incursão no mundo empresarial.
Durante esta fase do processo circulou muito
dinheiro com proveniência do Sr. Luís Vieira e com diversos destinos.
A D. Carolina tem sido um dos seus destinos
preferidos, tendo o seu último recebimento sido efectuado pelas mãos “sujas” da
Sr.ª Leonor Pinhão.
Esta entregou-lhe cinquenta mil euros com a
indicação que não os depositasse em Portugal.
A D. Carolina cumpriu e deslocou-se a Tuy, onde
efectuou o depósito no Banco Santander.
Outro dos destinos do dinheiro do Sr. Luís foi o
pai da D. Carolina que igualmente se deslocou a Espanha para depositar as
quantias recebidas.
Já que falámos na Sr.ª Pinhão, ideóloga do livro
que originou a reabertura do processo, questionámo-nos de qual a razão da
equipa “milagrosa” só ter usado o livro da D. Carolina e não outros escritos de
credenciados jornalistas que denunciavam várias ilegalidades cometidas pelo Sr.
Luís Vieira?
Será o poder discricionário...
A título exemplificativo referimos o jornalista
António Tavares-Teles que quase diariamente denuncia factos relacionados com o
Sr. Luís Vieira - vide artigos recentes no jornal “O Jogo” em 8 e 9 de Junho de
2007.
Por que razão não se investigam os artigos dos
jornais Público dos dias 29 e 30 de Março de 2007, ambos na pág. 26 e Correio
da Manhã de 10 de Maio de 2007-pág. 24?
A escritora do livro (que foi considerado
relevantíssimo elemento de prova, tendo originado as reaberturas de inúmeros
processos), Fernanda Freitas, disse (citamos): “Estou arrependida por ter
pactuado por desconhecimento de causa com falsidades e invenções no texto que
escrevi”.
Alguém terá considerado esta afirmação?
Sabemos que existem vários crimes (furtos, fogo
posto, tentativas de homicídio), cujos autores materiais já confessaram e
imputaram a responsabilidade da autoria moral à D. Carolina.
O que se passa com estas investigações e com a
entrevista publicada no Correio da Manhã de 14 de Maio de 2006 em que um
indivíduo exibia objectos furtados ao presidente do F. C. Porto e denunciava um
plano de extorsão?
Como é possível manter-se em liberdade alguém que
cometeu tantos crimes com um grau de perigosidade tão elevado.
Parece-nos, salvo melhor opinião de V. Ex.ª, que
o quadro legislativo português não prevê a figura de “arrependido”.
Qual o motivo de tal protecção e que “taxa de
juros” seremos obrigados a pagar?
Mas já que falámos em crimes cometidos é altura
de abordar a agressão ao Sr. Bexiga.
Uma conceituada jornalista que colaborou com vários
jornais de referência ao abordar a D. Carolina sobre a autoria deste crime
referiu-lhe:
“Então vocês vão cometer uma agressão num parque
de estacionamento? Não vêem que foram filmados pelas câmaras de filmar”.
A D. Carolina retorquiu:
“Eu não brinco em serviço. No dia anterior mandei destruir as câmaras”.
“Eu não brinco em serviço. No dia anterior mandei destruir as câmaras”.
Para V. Ex.ª fazer um juízo sobre a maquinação
que foi montada providencie no sentido de verificar se alguma vez aquele parque
possuiu câmaras de filmar.
A resposta que obterá será: NUNCA!
A Sr.ª Pinhão nas reuniões que efectuou
frequentemente no Restaurante Le Petit e no Hotel Mundial com a D. Carolina
esqueceu-se de pormenores importantes.
Como ideóloga também terá sido a Sr.ª que
instigou a D. Carolina a cometer os crimes atrás aludidos?
Retratá-los-á na sua “fita”?
Nem todos são ingénuos Sr.ª Pinhão, mas
reconhecemos que a Sr.ª tem alguma esperteza.
No entanto, no dia em que Deus distribuiu a
inteligência a Sr.ª acordou tarde, como é habitual, e ficou no final da fila.
Infelizmente, este é um dom que não se compra em qualquer Centro Comercial.
Num dos furtos a que atrás fazemos referência
foram recuperados pela P. S. P. na residência da D. Carolina alguns dos
objectos que haviam sido furtados do escritório do seu ex-companheiro,
escritório, cuja existência só os dois conheciam.
Entre os objectos não recuperados figuravam
vários quadros.
O semanário Sol publicou a entrega dos objectos
recuperados ao presidente do F. C. Porto.
Imediatamente o Sr. Luís Vieira, ao ter
conhecimento do artigo publicado, liga à D. Carolina dizendo-lhe que já não
quer em sua casa o quadro do Cargaleiro.
O referido quadro foi pelas mãos da Sr.ª Pinhão
levado para o Porto e entregue à D. Carolina.
Sabemos que o Sr. Luís Vieira aprecia obras de
arte, nomeadamente quadros, e gosta de, quando entende oportuno, oferecer peças
valiosas a Presidentes de Bancos.
Depois os financiamentos estão mais facilitados,
não é Sr. Luís?
O local de aquisição dos mesmos também é igual e
cirurgicamente seleccionado, não é Sr. Luís?
Mas para que V. Ex.ª faça um correcto juízo sobre
o “pagante” desta farsa referiremos alguns factos do seu passado.
Comecemos pelos pneus.
A Polícia Judiciária possuía um dossiê sobre a
actividade de tráfico de estupefacientes do Sr. Luís Vieira.
O dossiê ainda existirá ou os
seus “homens” já lhe terão dado sumiço?
O Sr. Vieira demonstrava o seu receio às pessoas que lhe eram mais próximas
na candidatura ao S. L. Benfica, pois dizia: “se eu lá chegar, vem logo à
ribalta o esquema do pó nos pneus”.
Nesta altura do negócio dos pneus apareceu um
homem morto nas instalações da sua empresa.
Talvez o então titular do processo, um colega já
aposentado, queira agora contar a história das ameaças que o Sr. Luís Vieira,
acompanhado por um grupo de ciganos, efectuou à sua família numa esplanada em
St.a Iria da Azóia.
Quando estes factos forem conhecidos talvez
alguns responsáveis de transportadoras que efectuavam o transporte dos pneus
queiram divulgar o que efectivamente transportavam.
Também, poderá ser que os responsáveis da empresa
de Braga que adquiriu esta empresa ao Sr. Luís Vieira divulguem a forma como
foram burlados, pois os elementos contabilísticos da empresa foram previamente
falsificados.
Em Julho de 1993 foi julgado e condenado no
Tribunal da Boa-Hora pela prática de um crime de roubo.
Foi condenado a 20 meses de prisão.
No acórdão do 3.º Juízo Criminal de Lisboa, o
Juiz-Presidente, Afonso Henrique Cabral Ferreira, refere com alguma ironia que
“esta história é diga da sétima arte” e destaca que “o Sr. Luís Filipe Ferreira
Vieira foi o único que não se declarou arrependido pelo crime cometido”.
Afinal a “queda” para a sétima arte já é
antiga...
O Homem que lhe deu a mão e a quem ele deve a
fortuna que hoje diz ter, era um Director de uma Instituição Financeira,
António Pedra Almeida Gomes, que, entretanto, se aposentou e, como já não era
útil, foi “descartado”.
Aliás isso é uma das suas práticas, serve-se das
pessoas e depois abandona-as.
Enquanto Presidente do Alverca há muitas
histórias, mas focaremos a relacionada com a adulteração de resultados nas
últimas jornadas num ano em que o Alverca estava em risco de descer de divisão,
mas salvou-se “empurrando” para a descida o Beira-Mar.
Estes factos deram origem a um inquérito no
Departamento de Aveiro, pois os mesmos foram conhecidos, após aliciamento
efectuado ao guarda-redes do Beira-Mar Palatsi.
O Palatsi deu conhecimento ao então presidente
Mano Nunes e deslocaram-se ambos ao Departamento da P. J. em Aveiro.
Apesar do inquérito ter sido distribuído ao
elemento mais fanático pelo Benfica daquele Departamento o processo deu alguns
“passitos”.
Havia no inquérito informação que revelava haver
resultados combinados nas últimas quatro jornadas.
O Sr. Luís Vieira telefonou ao guarda-redes
Palatsi dizendo-se director do clube que se deslocava a Aveiro na jornada
seguinte.
Esse clube era um dos três que lutava por um
apuramento para a Taça UEFA. Quão habilidade maliciosa o homem tem...!
O referido jogo terminou empatado, sem aparentes
casos.
Todavia, os seus tentáculos tinham que se estender
aos jogos onde o Alverca intervinha.
Aí conseguiu, nalguns casos directamente, noutros
por intervenção de outras pessoas os seus objectivos.
Recordámos que um dos homens de quem se serviu
foi do então presidente do Benfica, Sr. João Azevedo.
Como é seu apanágio, quando já não lhe servia,
esquecendo os serviços prestados, descartou-o, conseguindo mal chegou à
presidência do Benfica a sua expulsão de sócio.
Um dos jogos comprados foi em Campo Maior.
Existem actualmente alguns atletas, que então
jogavam no Alverca, disponíveis para falar.
Nesse jogo o melhor goleador do Campomaiorense
ainda na primeira parte simulou uma lesão e abandonou a partida.
Não obstante as facilidades concedidas o Alverca
não conseguia marcar.
Já na parte final da partida quando o avançado
Mantorras seguia com a bola o defesa que estava à sua frente mergulhou para o
chão numa queda digna de um qualquer palhaço numa pista circense.
O Mantorras marcou e o Alverca venceu 0-1.
Outro dos jogos foi na Madeira com o Marítimo.
Aí foi contactado o seu familiar António Simões,
então treinador-adjunto.
O resultado para, não dar muito nas vistas. foi
um empate.
Não deixou de ser uma surpresa o Alverca ter
conseguido empatar no reduto madeirense.
Na última jornada o Alverca recebia o V.
Guimarães, candidato à Europa e o Beira-Mar deslocava-se a Vidal Pinheiro,
estando o Salgueiros já com uma classificação tranquila.
Houve que atacar nas duas frentes.
Como o V. Guimarães não se vendia, pois pretendia
ir à Taça UEFA, havia que comprar o árbitro.
Aí foram contratados com êxito os serviços do
ex-árbitro Sr. Pinto Correia.
O Alverca venceu 2-1 (analisem-se as declarações
dos responsáveis do V. Guimarães relativas a este jogo), mas não era
suficiente.
O Beira-Mar não podia vencer, pois se assim
acontecesse seria o Alverca a descer.
O Sr. Pinto Correia recebeu pelos serviços
prestados neste encontro um veículo automóvel.
Curioso, também, é o facto deste senhor, depois
de abandonar a arbitragem ter iniciado uma actividade, até então para ele,
desconhecida, comerciante de pneus - mais uma coincidência.
Vamos ao jogo de Vidal Pinheiro.
Como comprar o Salgueiros para dificultar a vida
ao Beira-Mar?
Através do presidente não, pois o Sr. Luís Vieira
estava de relações cortadas, devido ao caso “Deco”.
Há uma expressão que o Sr. Luís Vieira profere
com frequência: “Se não podemos ir ao General, vamos aos sargentos”.
Se assim o pensou, assim o fez.
Contactou três jogadores, os mais influentes e
conseguiu os seus objectivos, pois o Beira-Mar não conseguiu ganhar, apesar da
excelente exibição.
O jogo, que pasme-se ninguém estranhou, terminou
4-4.
O pagamento aos três atletas foi efectuado pelo
Sr. Manuel Bugarim.
No início da época seguinte, estava o Salgueiros
em estágio no Algarve, estes factos chegaram ao conhecimento do seu presidente.
Imediatamente suspendeu os três atletas e
rescindiu posteriormente os seus contratos.
Entretanto os dois presidentes conciliaram-se.
Na parte final da época as posições dos dois
clubes estavam invertidas, o Alverca em posição já tranquila e o Salgueiros em
risco de descer.
O Salgueiros visitava o Alverca e foi combinado
que o Alverca facilitaria.
Esta combinação foi conhecida.
No dia do jogo o então Director Desportivo do
Alverca, Sr. Couceiro foi avisado telefonicamente que havia conhecimento, por
parte de outros clubes, de tal intenção.
Também o titular do processo existente no
Departamento de Aveiro foi avisado.
Como seria difícil efectuar a prova à posteriori,
o referido investigador decidiu contactar telefonicamente os dois presidentes.
Assim, o jogo decorreu normalmente e o Alverca
venceu.
Voltemos aos “passitos” do processo de Aveiro.
O Sr. Luís Vieira já então tinha os seus homens
na nossa Instituição.
Foi avisado que as coisas estavam feias, pois
haviam acontecido demasiados factos estranhos.
Então, aquela mente matreira decide efectuar uma
carta anónima dirigida ao processo onde imputa toda a responsabilidade dos
factos ocorridos ao então Presidente da Assembleia-Geral do Alverca, Sr.
Eduardo Rodrigues, seu único sócio na empresa que comprara a Fábrica de Louças
de Sacavém.
Quando o titular do processo, o tal fanático
benfiquista de Aveiro, vem ouvir em declarações o Sr. Eduardo Rodrigues à sua
empresa, em Alverca, por coincidência também, estava no gabinete do seu sócio o
Sr. Luís Vieira.
Ali se manteve e foi ele que “conduziu” as
declarações do seu sócio.
Também o Beira-Mar gostará de saber que não foi
só prejudicado na época supra citada, com intervenção do Sr. Luís Vieira. Foi
com dinheiro proveniente dele ou do Benfica que o Setúbal se “safou” na última
época e o sacrificado foi novamente o Beira-Mar. Vamos aos factos.
Recordar-se-ão do episódio do “rapto” do guarda-redes Moretto.
Nesse ano o presidente do Setúbal chegou a
anunciar que o Benfica é que pagou os ordenados em atraso ao plantei, pois
conseguira contratar um jogador que já havia rescindido o contrato com o
Setúbal.
A História
nunca foi realmente conhecida. Talvez o Sr. Rui João Soeiro que entretanto saiu
de cena alguma vez fale quanto é que aceitou como dádiva para a sua conta
pessoal.
Entretanto, os actuais directores (Carlos
Costa e Ronald Inácio) do Setúbal sabendo do que se passou contactaram o Sr.
Luís Vieira e ameaçaram-no que se não fossem ajudados contariam o que sabiam.
Assim, o Sr. Luís Vieira contactou o seu homólogo
(e companheiro de negócios) da Naval, entrou com a “massa” e o “caldinho” foi
“cozinhado”. Foi um pouco mal confeccionado, pois cheirou a esturrado, mas até
agora ninguém notou o cheiro a esturro.
Os negócios entre o Sr. Luís Vieira e o Sr. Aprígio
Santos são a pesquisa de terrenos em conta, nem que pertençam a reservas, pois
vendem-nos a preço elevado ao fundo do BPN, havendo um conluio com o seu
Presidente, Oliveira e Costa.
O lucro obtido é repartido entre os três, e os
accionistas do Banco são severamente penalizados.
Ainda no Alverca fez o negócio “Mantorras”,
estando nos dois lados da barricada, o que já de si foi muito estranho.
Na altura, com a concordância do Sr. Vítor Santos
- Bibi, engendraram um esquema para sacarem um milhão ao Benfica.
A forma como tal se processaria consta do
processo numa cópia manuscrita pelo Sr. Luís Vieira.
Como o Sr. Luís Vieira tentou enganar o Sr. Vítor
Santos, este cedeu a informação à TVI, conseguindo impedir a concretização da
negociata.
Recordamos que na altura o Sr. José Couceiro foi
entrevistado nessa estação sobre esta transferência e quando lhe demonstraram
que o Sr. Luís Vieira havia celebrado um contrato de cessão de posição
contratual com a PGD, em seu nome pessoal, referiu de imediato que isso era um
assunto de Polícia.
Tinha razão o Sr. Couceiro, desconhecia era que o
Sr. Luís Vieira a controlava.
Como o dinheiro não saiu como havia idealizado,
decidiu comprar jogadores à molhada ao Alverca para poder tirar o dinheiro que
pretendia do Benfica.
O desnorteamento para sacar a qualquer preço foi
de tal ordem que até venderam ao Benfica um jogador, Anderson, cujas direitos
desportivos não pertenciam ao Alverca.
Quando o Sr. Luís Vieira percebeu que o Anderson
não era do Alverca tentou que lhe devolvessem esse dinheiro, pois pretendia com
ele comprar um apartamento para o seu filho em Miami.
Houve nesta altura um desentendimento com o Sr.
Bugarim que não concordava, pois havia outras parcelas relacionadas com outros
jogadores vendidos que não haviam chegado ao Alverca.
Esses valores saíram do Benfica em numerário,
levantados por um ex-candidato à presidência do V. Setúbal e foram utilizados
para adquirir pela empresa Turixira, cujo Presidente do Conselho de
Administração era o Sr. Luís Vieira, terrenos na zona de Tavira.
Há três empresários que se quisessem falar
poderiam esclarecer toda esta tramóia.
Um está disponível para falar, mas quando ouvido
pela P. J. não sentiu confiança suficiente para “abrir o livro”, pudera...!
Outro antes de falar foi contratado a bom
dinheiro pelo S. L. Benfica para a função: “estar calado”.
O terceiro está fora do País, mas perfeitamente
localizado.
Não temos opinião formada sobre o nosso colega
titular do processo “Mantorras”, mas sabemos quem o rodeava e recolhia
informação privilegiada.
Foi essa informação privilegiada que levou o Sr.
Luís Vieira a combinar com o Sr. Joaquim Oliveira a caixa no 24 Horas da sua
ida à P. J..
Tal notícia foi previamente combinada entre os
dois e o que se passou foi uma autêntica encenação (lá vem outra vez a queda
para a sétima arte) do Sr. Luís Vieira.
Entender-se-á esta combinação, que retirou à P.
J. a oportunidade de ouvir como arguido o Sr. Luís Vieira, quando se perceber
quem está por detrás da empresa em Off Shore “Spinelli”, proprietária do
Alverca.
Serão os Srs. Vieira e Oliveira?
A desorientação foi de tal ordem que ao que
consta, para se verem livres de um jogador que tinha contrato até 2008,
rescindiram-lhe o contrato por mútuo acordo, mas sem ele saber.
Mas o caso “Mantorras” não é virgem.
Os adeptos do S. L. Benfica deveriam saber qual o
destino que os Srs. Vieira e Veiga deram aos dois milhões de euros que dizem
ter custado o jogador Kikin Fonseca ao Cruz Azul.
O site sportugal divulgou que o jogador veio a
custo zero e eles, imediatamente, venderam-no para que se não falasse mais no
assunto.
Outro negócio que era importante perceber foi o
do jogador Marcel.
Na véspera da sua concretização, a sua anterior
equipa foi jogar ao estádio da Luz.
Foram severamente prejudicados, de tal forma que
quem prestou declarações à comunicação social foi o seu presidente,
agastadíssimo com o que se passara.
Surpresa das surpresas no dia seguinte aparece a
negociar o referido jogador.
Voltemos à época 2004/2005 (ano em que o S. L.
Benfica quebrou o longo jejum), nomeadamente à sua preparação, na qual o S. L.
Benfica em vez de contratar jogadores contratou pessoas para os órgãos sociais
da Liga, controlando-a na sua totalidade.
Este assunto é deveras conhecido do público em
geral, pois o Sr. Vieira chegou inclusivamente a tecer declarações em que
confirmava nitidamente as suas intenções.
Porém, desconhecerá a maioria das pessoas o que
foi negociado com o segundo clube com mais influência nesse ano na Liga
(Braga).
O Sr. António Duarte (representante do Braga) e
n.o 2 do Sr. Cunha Leal tinha que dizer ámen a tudo o que este último quisesse.
Os dois clubes foram durante a época
escandalosamente beneficiados, mas no momento da decisão do campeonato, como o
Braga ainda era candidato, ainda houve desentendimentos, mas decidiram oferecer
o campeonato ao Benfica com a contrapartida do presidente do S. C. Braga
construir, por adjudicação directa, o Centro de Estágio do Benfica, através da
sua empresa de construção “Britalar”.
Já que falamos do Sr. Salvador era importante
investigar as ligações que possui à Bragaparques e ao Sr. Vieira.
O Controlo dos órgãos da Liga não se limitava aos
de maior visibilidade, pois o Sr. Vieira introduziu uma série de elementos que
ainda hoje lá se encontram, nomeadamente alguns Delegados.
Um desses Delegados, de nome Reinaldo, foi
contratado no Algarve através de um colaborador do Sr. Luís Vieira, o sobrinho
do Presidente da Câmara de Albufeira.
Neste momento, já estão na Liga como Delegados
dois funcionários das empresas do Sr. Reinaldo.
São os tentáculos do polvo a crescer.
Esse senhor Reinaldo foi o Delegado nomeado para o jogo Benfica-Porto da
época 2005/2006 e que impediu, ainda sem as fichas de jogo entregues, a ida ao
relvado, antes do início do encontro, de alguns elementos do F. C. Porto,
nomeadamente um dos seus médicos e o seu presidente.
Coincidência das coincidências, na época
transacta, 2006/2007, o mesmo Delegado foi nomeado para o Benfica-Porto.
Mas quem é este Sr. Reinaldo?
É um fervoroso benfiquista e proprietário de várias
empresas no Algarve, direccionadas para a venda e aluguer de habitação.
É para as suas habitações que a Liga envia todos
os elementos que têm de se deslocar para o Algarve.
Por outro lado, o Sr. Luís Vieira custeia os
alojamentos de férias dos árbitros e árbitros assistentes, observadores,
delegados e assim por diante que frequentemente passam férias nas instalações
do Sr. Reinaldo.
O que receberá em troca o benemérito Sr. Luís
Vieira?
Traçado que está o perfil do “pagante” de toda
esta farsa era importante perceber o valor das importâncias que despendeu com a
D. Carolina para que avançasse com o livro, para se disponibilizar a prestar as
declarações que prestou, bem como com os funcionários da nossa Instituição que
deram guarida a tal estratagema.
Sabemos que o Sr. Luís Vieira virá, como é óbvio,
atendendo aos seus tentáculos, a ter conhecimento desta comunicação.
Não temos disso receio, apesar das ameaças
veladas que alguns de nós já recebemos.
Conhecemos perfeitamente os seus homens, que
brindes lhes oferece e como estão estrategicamente colocados.
Até ao nível da Direcção, mas isso há-de ser
limpo, nem que para isso joguemos sujo, como o Sr. Luís.
O Sr. Luís frequentemente diz-se um exemplar
chefe de família e não paga garrafas de champanhe.
É nosso conhecimento que o Sr. gosta de outros
tipos de garrafas, nomeadamente frascos de perfume, não é?
E também conhecemos a sua veia caritativa para
oferecer vivendas.
Para já fiquemo-nos por aqui, ok Sr. Luís?
Esta comunicação está a ser efectuada num PC da Instituição,
mas que não está distribuído a nenhum de nós.
Talvez o seu homem de Vaiado dos Frades quando
decidir descobrir em que local o documento foi efectuado tenha uma surpresa.
Recordaremos, por último, ao Sr. Luís Vieira que
é do nosso conhecimento que o que conseguiu com a D. Carolina já havia tentado
com a anterior esposa do Sr. Pinto da Costa.
Mal a separação aconteceu, convidou-a para passar
a passagem de ano no Hotel Montechoro e, em seguida, tentou inúmeras jogadas,
mas infelizmente para si a Sr.ª D. Filomena é uma senhora.
Por fim, sugerimos a V. Ex.ª, Sr.
Procurador-Geral, que providencie para serem encontradas instalações para a
equipa “milagrosa” na Rua António Maria Cardoso, pois os três episódios que a
seguir contamos, assemelham-se a práticas ali, em tempos, realizadas.
1. Quando da audição do empresário António Araújo
o mesmo foi aliciado na presença do seu advogado a imputar as responsabilidades
ao presidente do F. C. Porto, dando-lhe como contrapartida o arquivamento dos
seus processos.
2. A Sr.ª D. Filomena, ex-esposa do Sr. Pinto da
Costa, foi ouvida por factos relacionados com a venda de um imóvel, num período
em que já estava separada do referido Sr..
Estavam em causa os valores da venda, pois havia
a suspeita que o valor de escritura não seria o valor real.
Prometeram-lhe o arquivamento dos autos, desde
que se disponibilizasse a falar da vida do seu ex-marido.
Apesar de não ter aceite não se coibiram de lhe
efectuar algumas perguntas sobre tal senhor.
3. Não obstante os intensos treinos, as audições
da D. Carolina não correram sempre bem.
Assim, à cautela o seu treinador colocava-se
atrás do colega que procedia à audição para, por gestos, lhe poder dar
indicações sobre alguma dúvida que a mesma tivesse.
Entre outras indicações, recordamos a que se
passou quando lhe perguntaram quem recebeu à porta da residência do presidente
do F. C. Porto o árbitro Augusto Duarte.
A D. Carolina respondeu imediatamente que foi o
seu ex-companheiro, mas eis que o seu treinador brandindo a mão em sinal negativo,
lhe dá indicações em “V” com os dedos indicador e médio, sugerindo-lhe duas
pessoas e em seguida apontando para si, sugere-lhe que ela também recebeu o
referido árbitro.
Assim declarou a D. Carolina, pois é bem mandada.
Realça-se que a D. Carolina quando este episódio
se passou encontrava-se doente, inclusivamente acamada, não tendo sido, como é
lógico, quem recebeu o referido Augusto Duarte.
Presumimos que as investigações a efectuar nos
processos relacionados com o apito dourado deveriam começar pelos processos
arquivados, pois atentas as informações de quem não aceitou os arquivamentos
será de prever inúmeras anuências aos objectivos da equipa “milagrosa”.
Para tal deverão ser nomeados magistrados e
polícias íntegros e sem máculas, para que se possa apurar todas as manigâncias
praticadas.
Acreditamos que V. Ex.ª desconhecia todos os
factos aqui denunciados e que providenciará para que seja reposta a verdade,
culpabilizando os verdadeiros culpados e inocentando os que não cometeram
ilícitos.
No entanto, como “o seguro morreu de velho”,
enviaremos cópias desta comunicação a diversas entidades para que os factos
aqui denunciados não “caiam novamente no silêncio”.
Assim, serão enviadas cópias para:
.Presidente da Liga Portuguesa de Futebol
Profissional;
.Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol;
.DIAP - Porto;
.F. C. Porto e
.Produtora Utopia (como as filmagens começaram há dias, ainda poderão “enriquecer” a personagem do Sr. Vieira).
.Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol;
.DIAP - Porto;
.F. C. Porto e
.Produtora Utopia (como as filmagens começaram há dias, ainda poderão “enriquecer” a personagem do Sr. Vieira).
Aproveitamos a oportunidade para solicitar a V.
Ex. a que informe a Dr. a Mizé Tung que também fizemos milhares de quilómetros
e falámos (sem ter nada para prometer, nomeadamente arquivamentos) com centenas
de pessoas.
Os depoimentos recolhidos são puros e verídicos,
pois não houve qualquer tipo de manipulações, nem prévios treinos.
Possuímos gravações de imagem e som, bem como
documentação que comprova o aqui exposto e estaremos disponíveis para as ceder,
desde que vejamos que o sentido a dar a estes casos seja o sentido da verdade e
da justiça.
Fá-lo-emos de forma anónima, como agora, pois não
queremos colocar as nossas carreiras em risco.
Mas, caso vislumbremos alguma tentativa de
manipulação dos factos, temos jornalistas “prontos” para divulgar como foi
criada a maior FARSA DA JUSTIÇA PORTUGUESA.
Se à D. Carolina escreveram um livro
indicando-lhe o guião, também poderemos indicar o guião a alguém que queira
escrever um livro, eventualmente com o título “Tu, Luís...”.
Lisboa, 3 de Julho de 2007
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