terça-feira, 30 de novembro de 2010

Porque merecem...

Apenas e só para dizer que ontem assisti a um verdadeiro festival de futebol, da minha segunda equipa, o Barcelona.
Por tudo o que já foi dito na bluegosfera sobre o que o barça significa ou devia para todos os Portistas, por ser melhor que os clubes da capital e nao ser devidamente reconhecido e pela luta que trava contra tudo o que dai advem.
Para o puto estupido e mimado que tem a mania, ele pediu 8, o Barça falhou e só lhe conseguiu dar 5, levas o resto para a proxima.
Temos pena Zé, tens que começar a aprender a ficar calado de vez enquando, ou qual quer dia seras conhecido como o segundo gadelhas, nao deixes que isso aconteça...

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Em apenas oito meses André Villas-Boas conseguiu passar o FC Porto do 8 para o 80

Faz hoje precisamente oito meses que o FC Porto saiu do Emirates Stadium humilhado por uma goleada contra o Arsenal por 5-0, três dias depois de Guarín ter evitado uma derrota em casa contra o Olhanense com um golo aos 94" (empate a dois). Numa equipa onde faltava Fernando (curiosamente também estava lesionado), havia Helton, Rolando, Álvaro Pereira, Varela, Falcao e Hulk. Guarín, Belluschi e Maicon estavam no banco, Sapunaru jogava por empréstimo no Rapid Bucareste, Bruno Alves e Meireles eram indiscutíveis. O resultado em Londres foi contundente, a exibição confrangedora e os portistas regressaram a Portugal afastados da Liga dos Campeões e a 11 pontos de distância do Benfica ao fim de 22 jornadas.

Oito meses depois, Março de 2010 parece fazer parte de um passado bem longínquo para os portistas. Mas o que mudou no Dragão? Os números mostram que quase nada. Dos 20 jogadores utilizados por AVB na Liga 2010-11, seis são reforços. No entanto, apenas um (Moutinho) teve um papel relevante nas 10 primeiras jornadas. Na soma dos minutos disputados por todos os jogadores, os que transitam da última temporada representam 88 por cento do total, Moutinho oito por cento e as restantes contratações uns residuais quatro por cento. O "pó mágico" no segredo do sucesso dos "azuis e brancos", que em oito meses passaram do 8 (0-5 contra o Arsenal) para o 80 (5-0 contra o Benfica), tem indiscutivelmente o nome do treinador.

Mas AVB não se distingue apenas pela forma sagaz como conseguiu transformar figuras secundárias no passado (Belluschi, Maicon, Sapunaru) em mais-valias e as estrelas em superestrelas (Hulk, Falcao, Varela). O jovem treinador fez também a diferença pela lufada de ar fresco que trouxe ao futebol português através de um discurso pouco comum no mundo do "futebolês": simples, directo e objectivo. E sem se colocar em bicos de pés. Mesmo depois de conseguir colocar no seu currículo a maior vitória de sempre do FC Porto sobre o Benfica para o campeonato, AVB elogiou o rival - "a organização do Benfica aqui não representou a sua qualidade" - e destacou a importância da restante equipa técnica - "são essenciais no meu trabalho".

Com a qualificação na Liga Europa conseguida com facilidade, apenas dois pontos perdidos em 10 jornadas de Liga - Mourinho no mesmo período, em 2002-03, perdeu seis - e 10 pontos de vantagem sobre a concorrência, o desafio agora é manter o "compromisso de ganhar" para se sentir "a fazer história". "Um treinador de 33 anos que não ganhe o campeonato no FC Porto no primeiro ano" está sujeito a "ir dar uma volta para o outro lado". AVB já pode começar a preparar a próxima época no Dragão.

domingo, 21 de novembro de 2010

SAD do FCP mantém condições do estádio

O serviço da dívida decorrente do financiamento do estádio tem sido cumprido de acordo com o calendário inicial, sendo o FCP o único dos grandes clubes portugueses que não renegociou o contrato de financiamento.

A construção do estádio envolveu um financiamento de 40 milhões de euros a um prazo de 15 anos que termina em 2017. O reembolso de capital e juros representa um encargo anual de quatro milhões de euros e foi financiado por um sindicato bancário que integra o BPI, BCP, e BES.

Não está prevista qualquer alteração ao contrato de financiamento inicial porque a haver negociação ou alargamento do prazo resultaria necessariamente um acréscimo de encargos e taxas de juros mais elevadas.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Até nisto já somos os primeiros...

À 11ª jornada, graças aos mais de 40 mil espectadores que presenciaram o F.C. Porto-Portimonense, o estádio do Dragão passou a liderar o ranking das assistências na Liga, ultrapassando o número registado no estádio da Luz.

Os estádios dos três grandes acolhem quase dois terços do total de espectadores da Liga. Decorridas onze jornadas, as assistências combinadas na Luz, no Dragão e em Alvalade somam 605.221 espectadores, um número que corresponde a 63 por cento do total de entradas registadas na Liga (955.729).

Este valor é ligeiramente superior ao registado na época passada, quando os jogos em casa de Benfica, F.C. Porto e Sporting foram responsáveis por 62 por cento do total de espectadores.

Se considerarmos apenas os jogos em casa de Benfica e F.C. Porto, o total de assistências é superior a metade (50,9%), subindo a fatia em relação ao valor final da época 2009/10 (47,8%).

Até ao momento, segundo os números oficiais da Liga, o top das assistências está assim ordenado (entre parêntesis, a percentagem sobre o total):

1- F.C. Porto, 245.601 (6 jogos)
2- Benfica, 241.768 (6)
3- Sporting, 117.852 (5)
4- V. Guimarães, 97.656 (6)
5- Sp. Braga, 59.549 (5)
6- Académica, 28.046 (6)
7- Beira Mar, 22.797 (5)
8- Portimonense, 22.734 (5)
9- Olhanense, 22.450 (6)
10- Marítimo, 17.813 (5)
11- Nacional, 16.162 (6)
12- V. Setúbal, 14.742 (5)
13- Rio Ave, 13.318 (6)
14- Naval, 12.798 (5)
15- P. Ferreira, 11.692 (5)
16- U. Leiria, 10.751 (1,2%)

domingo, 14 de novembro de 2010

O Resgate... continuação - 11





Muito sinceramente, não gostei do que vi, parece que voltamos ao inicio e/ou ao antigamente.
Sei que as vezes é preciso jogar mal, jogar feio, que as vezes as coisas não saem bem, mas NUNCA depois de um jogo igual ao da semana passada, foi o jogo dos "cincazero" malta, algo esteve mal hoje, faltou alguma coisa, espero que não tenha sido motivação...
Não consegui achar um jogador que se distinguisse dos outros.
Não gostei e pronto.
Valeu pelos 3 pontos e pelo manter da distancia...
Força rapazes

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

O Resgate... continuação - 10











Como já não há muito a dizer sobre o grande resultado de ontem, pois os numeros falam por si, deixo aqui a analise de Mario Fernando do jogo jogado do blog TSF:

E agora , Jesus? Pode parecer estranho começar com esta pergunta , depois do FC Porto assinar um momento histórico no campeonato (sim , ganhar 5-0 a um rival directo é histórico). Acontece que a forma como o técnico encarnado montou a equipa para o desafio do Dragão tem muito a ver com o desfecho da partida. E só não digo que tem tudo a ver , porque André Vilas-Boas deu a segunda lição da temporada ao seu homólogo da Luz. Se o triunfo do FC Porto na Supertaça tinha sido mau para o Benfica , o do campeonato foi péssimo. Vilas-Boas sabia exactamente o que fazer se Jesus repetisse a célebre invenção de Liverpool. E arrasou.

Hulk é uma figura marcante desta temporada. Não se pode dissociar a campanha brutal do FC Porto do facto do brasileiro estar a atravessar uma fase de inspiração invejável , é certo , mas também não se pode ignorar que Hulk , hoje , é um jogador que entende muito melhor a importância que tem a sua produção quando integrada num colectivo. Aliás , convém não esquecer que Hulk , Varela e Falcao (que até já faz golos à Madjer) marcaram , por junto , 22 golos. Isto significa que a preocupação de Jesus com Hulk talvez fosse algo redutora.

O problema é que o técnico do Benfica , ao colocar David Luiz no lado esquerdo da defesa (opção previsivelmente errada , desculpem-me a franqueza) mexeu com toda a equipa. Sidnei teve de ser o parceiro de Luisão , Fábio Coentrão teve de ir lá para a frente e , como se isto não bastasse , Saviola ficou no banco para dar lugar a Salvio. Todos vimos no que deu. E também todos vimos a forma como Hulk passou por David Luiz no primeiro golo e o buraco que ficou ali no meio para o remate de Varela. Devia ter sido o soar do alarme no banco encarnado , mas Jesus achou que não. Ao intervalo o FC Porto ganhava por três. Natural.

Acontece ainda que Vilas-Boas , seguro que o tridente atacante faria o seu trabalho tranquilamente face àquela defesa encarnada, apostou em Guarin para o posto do ausente Fernando. E , concordo com o técnico , é no meio-campo que o FC Porto destrói qualquer veleidade do Benfica. João Moutinho e Belluschi (com Guarin atrás) foram de tal modo fortes que parecia haver um vazio em toda a zona do miolo. Um vazio benfiquista , entenda-se. O Benfica queria "respirar" mas os portistas não deixaram.

Já agora , se quiserem dar-se a esse trabalho , comparem o comportamento de um lado e outro em todos os itens da avaliação que se faz a uma equipa durante um jogo (estou a falar de avaliação , não de estatística , que é coisa diferente). Vão chegar à mesma conclusão que eu : o FC Porto foi superior em todos. E é aqui que reside a grande explicação para uma goleada.

Só queria aproveitar para referir ainda a forma como os dois treinadores agiram no final da partida. Jorge Jesus , em momento algum , assumiu qualquer responsabilidade pessoal pela derrota. André Vilas-Boas sublinhou que vai ser preciso apelar à competência para segurar esta vantagem de dez pontos. Tirem as vossas conclusões.

Não vou afirmar que o título está entregue , mas estou convicto de que , se o FC Porto vencer as partidas que lhe faltam até ao final de Novembro , ninguém ficará em condições de impedir os portistas de serem campeões.


in - http://tsf.sapo.pt/blogs/jogojogado/archive/2010/11/08/ganhar-224-campe-227-o.aspx

sábado, 6 de novembro de 2010

Esperamos que sim, queremos a vitória...

André Villas-Boas: «O nosso grito de revolta continua»


Na antevisão do encontro com o Benfica, da 10.ª jornada da Liga, o treinador do FC Porto salientou a «oportunidade única» com que os Dragões se deparam: deixar o rival a 10 pontos de distância. André Villas-Boas lembrou que o adversário se apresenta ferido pela derrota na Supertaça, mas quer que o grito de revolta azul e branco seja mais forte.

Sabor especial
«A aposta cega é na vitória. Na leitura do que se pode passar, do que o jogo pode trazer, temos esse compromisso com a vitória. Ganhar ao Benfica em casa tem um sabor único e especial. O Benfica demonstrou a qualidade do seu futebol não só em Portugal como na Europa. Perdeu duas pedras importantes, como nós, não se conseguiu organizar da forma desejada e é por isso que chega a este clássico com esta diferença pontual. Em relação à arbitragem, desejo que seja tão boa como no FC Porto-Braga.»

Oportunidade única
«Temos de ter em conta que eles são campeões, o que fizeram esta semana com o Lyon e o menor tempo de recuperação do FC Porto. Tudo isto é uma possibilidade de ameaça para o FC Porto. São duas grandes organizações que se encontram, mas estamos extremamente confiantes e temos uma oportunidade única, muito rara à 10.ª jornada, para nos distanciarmos 10 pontos. Queremos aproveitar esta oportunidade.»

Equipa no topo
«Espero um Benfica a querer dar um grito de revolta em relação à Supertaça. Na altura, perspectivava-se na máxima força, estava a ser super elogiado, tinha um super ataque, era um Benfica que dificilmente alguém pararia, mas chocou contra um grande adversário, que acabou por triunfar. O FC Porto quer continuar a dar um grito de revolta em relação ao que se passou ao ano passado: perdeu o campeonato, a Liga dos Campeões e a Taça da Liga e foi castigado de forma injusta com o afastamento de dois jogadores. No aspecto emocional, de carácter e sentimento, de preparação para o esforço, os nossos jogadores vão estar no topo.»

Qualidades humanas
«Acredito na importância de uma palestra, por muito que o futebol actual se divirta com o táctico, que se faça a exacerbação do táctico. Convém a muita gente destacar esse aspecto, para esconder as fraquezas. Ter qualidades humanas também é muito importante. Acredito nos valores da transcendência, da força do balneário. Houve um grito de revolta nesse jogo na Supertaça, e esse grito continua, pelo que aconteceu na época passada.»

Mensagem enganosa
«Desconfio que se esteja a passar uma mensagem enganosa. Parece-me que temos um FC Porto ultra-elogiado, até ao jogo com o Leiria. Depois, houve condicionantes no jogo com a Académica, onde até se falou de jogo sofrido, apesar de eles apenas terem feito um remate na segunda parte. No jogo com o Besiktas, também tivemos condicionantes difíceis. Em dois jogos, começa-se a perspectivar um FC Porto em pseudo-queda, o que choca com a argumentação das 15 vitórias. Em dois jogos, mete-se em causa tudo o que foi feito para trás. Obviamente que vou alertando os meus jogadores para tudo isto.»

Lesão de Fernando
«O Fernando fica fora do ‘clássico’ e, possivelmente, do jogo com o Portimonense. Foi uma lesão num jogo que não se devia ter realizado. Não sei se foi por isso que se lesionou, mas senti um jogador tenso, com medo de se lesionar. Quando mais medo se tem, mais probabilidade há de isso acontecer. Houve sempre alguma expectativa em relação ao Fernando, mas o plantel tem soluções que estão potenciadas, estamos salvaguardados nesse aspecto. Não quero partilhar quem vai jogar, porque tem influência directa na nossa estratégia.»