AMARAL MOSTRA O RABO

Aos Domingos o café onde costumo tomar o pequeno-almoço encontra-se fechado e tenho que procurar alternativas. Inesperadamente hoje entrei numa confeitaria e vi em cima da arca da Olá, um exemplar do Rascord. Na meia hora que por ali estive, ninguém lhe tocou. Vieram-me então á memória recordações da minha longínqua infância quando aos Sábados (à época era semanário), ouvia o buzinar da carrinha que entregava o Record num quiosque fronteiro á minha casa. Disparava, então, pelas escadas abaixo e era um dos primeiros a comprar um exemplar. O outrora popular jornal dirigido pelo saudoso Artur Agostinho viria a transformar-se, passadas umas décadas, num pasquim muito por culpa dos jornaleiros que por lá debitam asneirolas.

Como há quem diga que o jornal ainda tem uma costela sportinguista, na primeira página lá vinha a vitória do Sporting sobre a Académica e, meia envergonhada a tapar o nome do jornal, mais uma contratação da “instituição”, um tal Santiago que custa 5 milhões. Como sou Sagitário, começo a ler as coisas de trás para a frente. Lá fui para a última página e quem é que encontro? O senhor Amaral. E é Domingo! Estão a ver a coincidência? Domingos do Amaral. Domingos por parte do calendário e Amaral por parte do pai. Aquele que vende “pareceres” a 60.000 euros. Lembram-se? Considerou normal 4 palhaços continuarem uma reunião que tinha sido aberta e encerrada pela única pessoa que tinha poderes para o fazer! É um caso que, ao que me dizem, já está resolvido no Supremo Administrativo mas, por razões óbvias, fechado a 7 chaves.

Mas vamos lá ao filhinho. De que é que o homem se lembrou? De, imaginem, ir para a 2ª mão do jogo da Taça de Portugal, na Cesta do Pão e, quando o Futebol Clube do Porto entrar em campo, “mostrarem o rabo à nossa equipa”! Isto tudo, segundo o seu ponto de vista, pelo facto do Senhor Pinto da Costa “ter achado muita graça à história da água e do apagão”. Mais disse o pasquineiro que “se o campeonato do ano passado foi considerado o dos Túneis, este será o do Apagão”.

Nem mais, meu caro rabeta! Esqueceu-se apenas dum pormenorzinho: As duas vergonhas são da vossa autoria. Não fomos nós quem apagou a Luz, foram vocês que envergonharam a colectividade a que pertencem, século seculorum; forever and ever; ou, se preferir: para todo o sempre! Depois admirem-se dos pasquins ficarem em cima da arca dos gelados. E agora vá lá baixar as calças, afinal, não tenho nada com isso. Cada um come do que gosta!

Abraço aos meus amigos

PS - Parabens ao Artur pela ideia das camisolas