sexta-feira, 22 de abril de 2011

ESPERANÇA NO BESSA

Horas: 8.30. Jogadores, treinadores e funcionários do Boavista tomam o pequeno-almoço enquanto na pequena televisão passam imagens do título nacional conquistado em 2001. Precisamente no dia 18 de maio. De então para cá, um furacão chamado Apito Final varreu a equipa axadrezada para a 2.ª Divisão. Mas o Boavista teima em não morrer, apesar de continuar afogado em dívidas. A duas jornadas do fim da Zona Centro da 2.ª Divisão, a equipa tem todas as razões para pensar na subida à Liga Orangina, embora dependa dos seus adversários diretos, o Tondela e o Padroense. A equipa da região de Viseu tem mais 1 ponto, a formação matosinhense os mesmos 50 pontos dos boavisteiros. Faltam duas jornadas.

As fotografias dos jogadores que fizeram história no Boavista decoram não apenas a sala onde Cipriano Santos – o homem que faz tudo no Bessa – dirige um pequeno-almoço que resulta da generosidade de muitos boavisteiros. O pão de cada dia, por exemplo, é uma dádiva do restaurante “A Badalhoca”, os dez quilos de café necessários para um mês são uma oferta do comendador Rui Nabeiro e o sr. Ferreira ofereceu 100 cachecóis que foram vendidos e cuja receita deu para comprar o queijo e o fiambre. Com pesadas dívidas ao Fisco e à Segurança Social, sobre o Boavista pesa ainda esta sombra que pode impedir a inscrição da equipa na Liga Orangina.

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