terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Pouco mais do que nada e muito mais do que tudo

Como a Taça de Liga é pouco mais do que nada, pouco mais do que nada, lá está, há a dizer sobre uma competição que, mesmo que o FC Porto a conquiste, continuará a valer pouco mais do que nada. Pouco mais do que nada porque ridiculamente calendarizada, pouco mais do que nada porque tem um interesse diminuto, pouco mais do que nada porque as receitas são pouco mais do que nada, pouco mais do que nada porque a prioridade com que foi criada pelo então presidente da Liga, Ricardo Costa, perdão, Hermínio Loureiro, vale hoje o que sempre valeu: pouco mais do que nada. Para quem tem a memória a carecer de suplemento, fica o ‘reminder’ de que a Taça da Liga foi criada para ajudar clubes da II Liga que vivem do praticamente nada e teriam nesta competição alguma ajudinha financeira. Como a maioria delas vai à vida numa fase precoce da prova, pouco mais do que nada recebem de receita, o que equivale a dizer que a Taça da Liga lhe diz tanto como pouco mais do que nada.
Do pouco mais do que nada competitivo que foi o jogo com o Vitória de Setúbal, equipa que pouco mais do que nada vale para caber numa qualquer I Liga, fica um o muito mais do que tudo que foi a estreia de Lucho González. UM SENHOR. E pouco mais do que nada há a acrescentar.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Golaço marcado por...