terça-feira, 6 de novembro de 2012

Vencer à Porto!



Chegados aqui, à cidade atravessada pela imensidão dos mil e tantos km, em solo ucraniano, do 4º maior rio da Europa, o rio Dnieper, o FCP pode fazer o chamado dois em um.
Se, inspirando-se na grandeza do rio,  na relevância cultural do território e nas suas atuais capacidades, o Porto, o grande Porto(clube) tem motivações que sobrem para alargar o seu já enorme  prestigio.
De facto, este FCP, joga hoje duas cartadas  importantes a saber:
-1º  O resultado desportivo é primordial não só pelo apuramento matematicamente conseguido mas, também, pelo encaixe financeiro que dai resulta. Quatro milhões e meio de euros é uma quantia que não pode nem deve ser olvidada; 1+3,5=4,5€
2º- Esta equipa, onde se nota o cunho pessoal de Vítor Pereira, está a precisar de um grande jogo europeu para evidenciar todas as qualidades de que tem vindo a dar mostras..
Se, porventura, algumas dúvidas ainda restam relativamente a competência do mister, elas poderão ser dissipadas no jogo de hoje. Vítor Pereira,  alvo de muita contestação no inicio da sua carreira como técnico principal do FCP, tem vindo, ao longo do tempo, com muita humildade, paulatinamente e muita sapiência, a  impor as suas ideias, a formatar o estilo que pretende para a equipa e a exponenciar os recursos humanos que tem sob o seu comando.
Depois das saídas de Falcão e, posteriormente de Hulk, não faltou quem(os do costume) augurasse o fim, o descalabro, a ruina do clube.
Ai Jesus(nada com o outro), exclamaram uns!
Isto vai ser uma desgraça, terão dito outros!
Houve quem prognosticasse o fim de ciclo do FCP.
Entre uns e outros, ou todos em conjunto, há um coisa em comum e que se prende com a total ignorância da história do clube que, cada vez mais, ganha adeptos em todos os cantos e, sobretudo, nos mais jovens.
Este Porto que nos tem vindo a deliciar, que mais parece, como diz Manuel Serrão, uma orquestra de ópera, este Porto, dizia, está a pôr ao de cima toda a sua qualidade e a  dar mostras de que ainda há ali muita coisa para se ver. Com Hulk era uma coisa, sem o nosso incrível, a equipa ganhou em conjunto, ficou mais solidária, tem mais posse de bola, mais atitude e, isto, é trabalho de Vítor Pereira. Não é por acaso que o mister fala com muita frequência o quão é importante ter bola na maior parte do jogo.
Se bem consigo ler o que vai no pensamento do treinador, algo me diz, correndo o risco de algum excessivo  otimismo, que estamos em presença de uma segunda edição barcelonesa
E para que tudo tenha correspondência com descrito, é fundamental que abordemos o jogo de hoje como o mais importante da nossa historia de 119 anos a vencer
E a vencer à Porto!

Jose Xavier

3 comentários:

  1. Amigo Xavier,

    Esta equipa ainda revela alguma inconsistência relativamente aos jogos em casa e fora. Ainda não conseguimos uma grande vitória e exibição extramuros. Será hoje? Espero que sim.

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  2. Caro amigo:
    Reconheço que há ali alguns aspectos a rever no sector defensivo que, por sua vez, não dão a consistencia desejada. Apenas, questão de pormrnor, facilmente ultrapassável.
    Tenho uma "fezada" que vai ser uma boa oportunidade para esta equipa explodir, tendo em conta que o Dinamo tem de subir no terreno, se quiser fazer pontos, o que nos dá vantagem.
    Abraço.

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  3. Amigos, ainda não foi hoje que a nossa equipa demonstrou ser quem é fora de portas. Nao foi o nosso melhor jogo, mas tb nao foi o pior e o que interessa é que conquistamos o ponto que precisavamos para assegurar o 1º objectivo.

    Cumps

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