quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Useiro e veseiro

Este período de paragem competitiva, futebolisiticamente falando, dos campeonatos portugueses nesta altura do ano que antecede a reabertura "janeirista" do chamado  mercado de inverno, é uma chatice.

Não tanto pela profusão de noticias, no que concerne às movimentações do mercado, mas sim pela monotonia a que os adeptos ficam sujeitos.

Sem a bola a rolar nos estádios, a emoção a subir e as expectativas a elevarem-se à  medida do decorrer das jornada, sem isso, tudo o resto é irrelevante.

Seja como for, ninguém fica indiferente às noticias  que enchem os escaparates e alimentam os cofres das empresas de comunicação e, simultâneamente, aguça o apetite dos entusiastas.

Comprar, vender ou permutar jogadores é o frenesim dos diários desportivos portugueses por vezes, com uma persistencia, quiçá, a raiar  a linha concorrencial dos empresários vocacionados para os negócios da bola.

Há um "pasquinqueimado"  que, numa pratica bem conhecida, coloca jogadores com uma agilidade e ânsia frenética que chega a meter dó. Então no que diz respeito ao nosso FCP é um ver se te avias. A quantidade de jogadores que já "empregou", nesta altura, no mercado invernal(ainda não oficializado),  nas hostes azuis/brancas, dava para construir um 2º plantel.

Ora, esse jornaleco, já devia ter percebido(e sabe que assim é) que cá em casa, é completamente diferente daquilo que "os queimados" colocam nas suas primeiras paginas. Dá para perceber, mesmo para os mais incautos, que o Dragão, quando "ataca" o chamado mercado de inverno,  fá-lo assente numa filosofia que passa pelo rigor, depois de bem pensada e cirurgicamente actuante. Tudo o resto é especulativo, por muito que custe ao "folhetim" do clube do regime do estado novo que, se fosse isento, devia desmascarar a ruinosa forma de gerir do seu(deles) clube que, segundo o jornal "O Jogo", desde 2003/04 contratou, neste período(inverno) só e, apenas só, 22 jogadores de que aproveitou, unicamente, em termos de qualidade, 17%. O resto, foi para o caixote do lixo, sem que daqui se infira menos apreço pelos 18 jogadores por nada acrescentarem às expectativas do "homem do pó"

Dito isto, qualquer alteração no plantel do clube português mais vitorioso que venha a acontecer, em Janeiro, como noutros Janeiros, será sempre pontual, mais de visão desportiva que qualquer outra e sempre sujeito a confirmação institucional.

Tenham calma os uzeiros e vezeiros do costume que aqui, trabalha-se de cima para baixo e de dentro para fora.

Jose Xavier   

1 comentário:

  1. Muito bem observado amigo Xavier
    Eu li o artigo do JOGO. De facto a política de contratações do senhor Vieira e do ajudante Rui Costa (240 mil euros/ano) é um desastre. O Jornal esqueceu-se ainda dos cerca de 40 jogadores que andam emprestados pelo Mundo.
    Abraço

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