segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

O ZBÓRDEM MORREU

No Reino Unido, mais de 15% das emissões de mercúrio para a atmosfera dizem respeito a gases libertados em cremações. Em Portugal não há estudos sobre o impacto ambiental desta opção, mas os últimos dados apontados pela Associação Nacional de Empresas Lutuosas dão conta de um grande aumento do número de cremações em certas zonas do país. Em Lisboa estas já são o método preferido em mais de metade dos funerais.
Bem longe, na cidade norte-americana de Sampetersburgo, na Florida, acertam-se os últimos preparativos para a entrada em funcionamento de uma máquina que liquidifica corpos. A patente é escocesa, de uma empresa de Glasgow, mas não pode ser posta em prática na Europa devido a constrangimentos legais.

O método proposto pela Resomation Lt. pode ser traduzido por "hidrólise alcalina". É uma proposta que garante apenas um terço dos gases poluentes emitidos pela cremação tradicional. E gasta um sétimo da energia. De forma muito resumida, trata-se de submergir o cadáver numa solução de água e hidróxido de potássio durante aproximadamente três horas. O tecido corporal acaba por se dissolver no líquido, que depois é lançado na rede de esgotos.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Golaço marcado por...