quinta-feira, 21 de abril de 2011

A ÚNICA NOVIDADE

Lá fomos nós outra vez a Lisboa dar um banho de bola à “instituição”. A coisa não começou muito bem. Cedo, um dos piores árbitros de que me recordo, Carlos Xistra, um produto com a marca FPF “aluno” do actual presidente da Comissão de Arbitragem senhor Carlos Esteves (*) que anda pela Federação há cerca de 4 décadas, tudo fez para estragar o jogo.

Só na 1ª parte “deu-nos” 3 amarelos: Álvaro, Rodriguez e Falcao. Na 2ª levámos mais 4 e um vermelho. Ou seja: o penalty mal assinalado a Sapunaru por mais uma das habituais piscinadas de Saviola e o consequente a Fernando por protestos e, mesmo a fechar já com os jogadores fora do relvado, o segundo a Sapunaru e a inevitável expulsão.

Este incompetente não soube destrinçar as dezenas de trancadas distribuídas pelos caceteiros de serviço, nem os mergulhos nas imediações da área daquele grupo de Comediantes que lhes deram livres para todos os gostos.

Eu, que sou indefectível crítico de Vítor Pereira que, enquanto árbitro não passou da mediania, pese embora o apoio que sempre teve dos pasquins de Lisboa, e percebe-se bem porquê, compreendo agora porque o homem nunca é chamado à responsabilidade pela sua tutela. É que este Carlos Esteves foi um dos seus “mestres”. Só assim se compreende como foi possível a FPF nomear para a 2ª mão duma meia-final, este incompetente. Tudo isto já era nosso conhecido. A única novidade mesmo foi não terem apagado a luz e fazer chover de baixo para cima.

(*) Com uma curta passagem pelo dirigismo desportivo, presidindo ao Sport Lisboa e Águias, nos anos de 1967 e 1968, e, mais tarde, como dirigente da Associação de Andebol de Lisboa (época 1972/73), Carlos Esteves abraçou a causa da arbitragem em 1972. Até concluir a sua carreira de juiz de campo, em 1987, construiu um caminho seguro, durante o qual atingiu a primeira categoria nacional, onde permaneceu durante seis épocas.

A partir de então, não mais a sua vida se dissociou da arbitragem, especialmente no seio da AF Lisboa – da qual é Sócio de Mérito – e da FPF. Foi monitor dos cursos de candidatos a árbitros do Conselho de Arbitragem da AF Lisboa, entre 1981 e 1989, e presidiu à Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol – a qual o distinguiu, também, com a designação de Sócio de Mérito – nos anos de 1983 e 1984, sendo relator do seu Conselho Fiscal de 1985 a 1986.

Na época 1987/88 iniciou a sua ligação de colaboração com o CA da Federação Portuguesa de Futebol, na qualidade de Observador Técnico, tarefa que ocupou até à temporada seguinte.

Entre Janeiro de 1991 e Maio de 1997 foi dirigente do Conselho de Arbitragem da AF Lisboa, ocupando igual cargo na FPF, entre Maio de 1997 e Junho de 1998.

Depois de um regresso à AF Lisboa, entre Janeiro de 2000 e Outubro de 2002, período durante o qual foi vogal e, mais tarde, Presidente do CA daquela Associação, Carlos Esteves tornou-se vogal do CA da Federação, entre Outubro 2002 e Abril 2004, altura em que assumiu a Presidência deste organismo.

2 comentários:

  1. Que grande prenda os rapazes me deram amigo Lima...
    A sua já está guardada para mais tarde mostrar aos meus netos.
    Que orgulho ser PORTISTA !!!

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  2. Grande prenda Mani 3 gols como dizem os meus amigos Brasucas.

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