quinta-feira, 9 de junho de 2011

.se posso falar de amor?

.se posso falar de amor?

Posso e devo.

A época desportiva do F.C. DO PORTO, é ela toda feita de amor.

Continua a ser o amor do Presidente Pinto da Costa, que respira azul por todos os poros, o garante de todo este estrondoso sucesso.

É por amor, que Villas-Boas aceitou sentar-se na cadeirinha dos seus imaculados sonhos.

É por amor, que tantos e tantos jovens, acompanharam os nossos jogadores, para que nunca caminhassem sózinhos.

O amor, sempre presente na atmosfera envolvente daquele mítico espaço, esteve no ar, no Dragão Caixa, onde três (3) tarjas nos dizem e aos nossos adversários também, que somos CAMPEÕES NACIONAIS, em Basquetebol, Tri-Campeões Nacionais em Andebol e Deca-Campeões Nacionais em Hóquei em Patins.

O amor, nunca regateando a sua presença, esteve no Olival, onde os nossos mais jovens imitaram os mais velhos. Campeões Nacionais de Iniciados e Juniores.

O amor, essa alvura que caracteriza as mulheres, esteve com as meninas do Bilhar. Campeãs Nacionais.

Os homens, que complementam com as mulheres a essência da vida, poderão brevemente salpicar de amor o título de Campeões Nacionais de Bilhar.

O amor, é tudo o que prevalece desde 1893. Desde a parte final do século 19, que o amor pelas cores azuis-e-brancas tem sido sábiamente transmitido pelos nossos antecessores e que as gerações vindouras, nos ventres das suas progenitoras, estão já impregnadas do amor pelas cores do Céu.

O AZUL .

O amor, esse misterioso Senhor que enche a nossa alma, é o nosso guru. É ele que nos guia, nos orienta e nos dá o ânimo para nos alcandorarmos ás vitórias. Aos títulos. É o amor que faz feliz este imenso mar azul-e-branco.

Ano após ano, o amor que está consubstanciado no brasão desta Antiga, Mui Nobre e Sempre Leal Invicta Cidade do Porto, na figura reverencial da Senhora do Porto, faz com que amemos fervorosamente o nosso Clube.

E foi o amor que levou o António Simplício, futebolista de reservas do nosso Clube e artista gráfico de muita qualidade, em 1922 a usar o brasão da Cidade, acoplando-o à bola de futebol, tornando-o no distintivo que hoje conhecemos.

E foi o amor que levou sucessivos homens e mulheres em transformarem o Campo da Rainha, no Campo da Constituição.

O amor, nunca se esgotando nas cores divinas, passou-nos para o Estádio das Antas. E o amor, parceiro indelével da nossa paixão, mudou-nos o lar para o Palco dos Sonhos.

O Estádio do Dragão.

É lá que tudo acontece. Onde tudo começa e tudo acaba.

Parafraseando Ricoeur - "a expressão de todas as potencialidades dum grupo, que se encontram recalcadas pela ordem existente"-.

É o amor que é devotado ao F.C. DO PORTO que o torna um ícone da coesão regional, bem visível no imaginário colectivo das gentes da Cidade e da Região Norte.

É com esse sentimento, que escrevo este artigo que dedico a todos vós. Com um ano cheio de Amor.

Manuela

O blogue agradece a elaboração deste post à amiga Manuela, obrigado e que não seja o ultimo. Parabens

6 comentários:

  1. Amiga Manuela, mais uma vez obrigado e Muitos parabens pelo artigo está simplesmente FANTASTICO, espero que não seja o ultimo...
    O NOSSO DESTINO É AMAR ESTE CLUBE...

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  2. ...e é com o amor da tua amiga também ela de sangue azul (e branco) que te dá os parabéns por este artigo fantástico e tão bem elaborado. Desejo que tenhas muitos mais momentos desta sublime inspiração, para que todos nós possamos ficar ainda mais apaixonados por este belo símbolo que é o nosso Porto. Saudações portistas.
    Inês Pereira

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  3. Muito obrigado Manuela, por este soberbo momento de inspiração.

    O nosso F.C. DO PORTO, a todos nos inspira e remete para o amor. A paixão que nos foi injectada pelos nossos progenitores, foi aquela que o António Nicolau D'Almeida e, posteriormente o José Monteiro da Costa souberam transmitiram o amor pelas cores azuis-e-brancas.

    A super-dragona Manuela expressou na perfeição o amor ao FUTEBOL CLUBE DO PORTO.

    Ficamos com água na boca após este artigo.

    Fico na expectativa de nova aparição.

    INFINITO AZUL DIXIT.

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  4. Cessem do sábio Grego e do Troiano
    as navegações grandes que fizeram;
    cale-se de Alexandre e de Trajano
    a fama das vitórias que tiveram;
    que eu canto o peito ilustre lusitano
    a quem Neptuno e Marte obedeceram.
    Cesse tudo o que a Musa antiga canta,
    que outro valor mais alto se alevanta!
    .
    A “nossa” manifcp, pois claro! Não sei se hei-de parabenizar o amigo Artur pela “contratação do defeso” ou a amiga Manifcp pela excelência do seu texto.
    Bjinho para a Manuela, e um abraço para o Artur.

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  5. Grande Lima, por mim amigo, os parabens vão direitinhos pata a amiga Manuela, fiz-lhe o pedido e ela prometeu e como diz o velho ditado, o prometido é devido e cumpriu, cumpriu e de que maneira, sublime...

    Pela minha parte como já lhe disse (a ela) espero que não seja o ultimo,e pelos visto não sou o unico a pedir mais, e ainda bem...
    Todos os visitantes e amigos agradecem, aposto que ficaram com agua na boca e todos deliciadinhos como eu... até já, espero eu. :-)

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  6. Muitos Parabéns e bem vinda agora como colunista e não apenas como comentadora!

    Fico à espera de mais! Muito bom inicio! :-)

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