quinta-feira, 17 de novembro de 2011

SINAIS DE FUMO

Carvalhal: " Sporting era casa sem móveis, com índios a atirar flechas"

"Índios a atirarem flechas, uma casa sem móveis, na qual os jogadores tinham de salvar a sua própria pele. De nada adiantava estarem a agarrar-se uns aos outros. Como tinham de salvar a sua própria pele, a equipa, e o clube, estava sempre atomizado. Era assim que estava o Sporting", disse, esta quinta-feira, Carlos Carvalhal.

Não me custa nada a acreditar. Desde o inefável Roquette que construiu um Estádio que parece uma casa de banho, com áreas comerciais que não interessavam nem ao menino Jesus, passando pelo Dias da Cunha, continuando em Bettencourt, Soares Franco e mais recentemente Godinho Lopes com Luís Duque a cagar-lhe em cima, o clube parece mais um Luna Parque do que uma colectividade que faz do futebol a razão da sua existência.

Os tempos do ecletismo, dos atletas amadores a saírem do emprego para treinar atletismo, andar com a baliza às costas ou ver o Moniz Pereira a tocar umas fadunchadas, acabou.

Hoje o futebol é um negócio global rege-se por objectivos de lucro, onde entram grandes empresários, Bancos e Investidores. Não se pode dirigir um clube a partir dos bares de Cascais nem contratar jogadores por sinais de fumo.

Abraço

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