Vieira, o inefável coveiro do clube da treta, continua a dar
música aos pacóvios.
Segundo o correio manhoso, um dos pasquins oficiais da
“instituição”, trouxe na primeira página, o chamado processo Vale e Azevedo, suspeito de se ter apropriado indevidamente de cerca de
2,9M€ no âmbito de três transferências de jogadores do Benfica para o
estrangeiro, Scott Minto, Gary Charles e Tahar el Khalej, vai brevemente iniciar-se nos Tribunais competentes..
O julgamento deste caso que teve acusação em 2008 esteve
marcado por várias vezes, e foi sempre adiado devido à ausência do arguido ou
à impossibilidade da sua notificação, faz muito jeito à "instituição"
Tenho para mim que Vale e Azevedo foi mais otário do que
réu. Nunca hei-de esquecer declarações de José Capristano, à altura chefe do
departamento de futebol referindo em entrevista pública que “sempre que era
necessário dinheiro para os vencimentos dos jogadores, este saía da conta
pessoal” do agora arguido.
Como todos sabemos, o clube da treta sob presidência de Manuel
Vilarinho estava falido e com as contas bancárias congeladas. Quando “entrava”
dinheiro depositava-se directamente na conta pessoal de VA e quando era necessário
efectuar pagamentos este sacava cheques sobre essa conta.
É claro que esta gestão de merceeiro, tinha que dar para o
torto. Como parece não haver na contabilidade uma conta-corrente formal entre
VA e o Benfica, foi-lhe impossível provar quanto teria a receber. Ao que me
recordo, no processo, o valor que é pedido por VA à "instituição" é superior ao que esta lhe exige.
O mais engraçado é que Vieira transformou este caso num álibi para
justificar a catástrofe que tem sido a sua gestão nestes 10 anos. Por outras
palavras: para os que ainda “acarditam” naquilo parece querer dizer que o
actual Passivo de 426 milhões de euros (só na SAD) comunicado à CMVM e praticamente
ignorado pela imprensa desportiva, foi por causa dos 3 milhões “sonegados” pelo
Vale e Azevedo!
Como anedota, está boa!
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